
Imagine a cena: uma sexta-feira que começou normal, mas que rapidamente se transformou num pesadelo para quem trafegava pela Via Dutra, na altura de Queluz. Por volta das 11h da manhã, um caminhão-tanque carregado com combustível — sim, aquele tipo de carga que ninguém quer ver envolvida em acidentes — simplesmente pegou fogo.
E não foi um pequeno incêndio, não. As chamas tomaram conta do veículo de forma assustadora, lançando uma densa cortina de fumaça preta que podia ser vista a quilômetros de distância. Quem estava por perto relatou que parecia cenário de filme catastrófico.
O tráfego parou. Completa e absolutamente. A Polícia Rodoviária não teve outra alternativa senão interditar toda a pista no quilômetro 324, no sentido Rio de Janeiro. E olha, quando a Dutra para, o Brasil sente — é uma das artérias mais importantes do país, gente.
Bombeiros em ação contra o tempo
Os bombeiros chegaram rápido, pra dizer a verdade. Mas conter um incêndio desses não é brincadeira. Combustível, fogo, risco de explosão... uma equipe especializada teve que ser acionada. Trabalharam por mais de duas horas para controlar completamente as chamas.
O milagre? Até onde se sabe, ninguém se feriu gravemente. O motorista conseguiu sair a tempo — deve ter saído correndo como um gato com o rabo em chamas, coitado.
O caos no trânsito
Enquanto isso, o prejuízo se acumulava na forma de quilômetros e quilômetros de engarrafamento. Motoristas presos no calor, sem saber quanto tempo ficariam ali. Alguns desistiram e até desligaram os carros.
A Polícia Rodoviária fez o possível para orientar o tráfego alternativo, mas a realidade é que quando a Dutra para, não tem muito pra onde fugir. O prejuízo logístico é incalculável.
Por volta das 14h, a pista foi liberada. Mas o estrago já estava feito — e o susto também. Ainda bem que ninguém se machucou, porque poderia ter sido muito pior. Muito pior mesmo.