
Imagine acordar com o barulho de sirenes e descobrir que uma das principais rodovias do país simplesmente parou. Foi exatamente o que aconteceu em Joinville, Santa Catarina, nesta quinta-feira, 4. Por volta das 7h da manhã, um caminhão de grande porte — carregado até o talo com resina — tombou na BR-101, no trecho que corta o Pirabeiraba, e transformou a via em um verdadeiro estacionamento.
Segundo testemunhas, o veículo seguia no sentido norte-sul quando, por razões ainda não totalmente esclarecidas, o motorista perdeu o controle. A carga, pesada e mal distribuída, fez o caminhão virar como se fosse de brinquedo. A resina, material usado em vários processos industriais, espalhou-se parcialmente pelo asfalto — complicando ainda mais a cena.
E o trânsito? Ah, esse ficou um caos. Quem precisava pegar a BR-101 pela manhã se deparou com filas quilométricas. Alternativas viraram sonho distante. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegou rapidamente, mas adiantou: a operação para remover o caminhão e limpar a pista seria demorada. Muito demorada.
Operação de Resgate: Complexa e Demorada
Equipes especializadas foram acionadas. Guindastes, caminhões de reboque e homens trabalhando contra o relógio. Remover um veículo daquele tamanho, ainda mais com carga perigosa espalhada, não é tarefa simples — é algo que exige cuidado extremo.
Ninguém se feriu gravemente, graças a Deus. O motorista saiu com escoriações leves. Mas o prejuízo logístico e financeiro? Esse é grande. A resina precisará ser recolhida, o veículo retirado e a pista liberada só quando toda a operação for considerada segura.
E agora, José?
Quem depende da BR-101 para trabalhar ou viajar deve buscar rotas alternativas — ou ter paciência. A previsão é de que o trânsito só normalize por volta do meio-dia, talvez até mais tarde. A PRF recomenda que evitem a região. Se não der, paciência e muita música no rádio.
Acidentes como esse, infelizmente, não são raros. Mas servem de alerta: carga mal acondicionada, excesso de velocidade ou até falha mecânica podem virar cenários de risco em segundos. Fica a dica, né?