Era por volta das 16h30 desse sábado, um dia aparentemente comum, quando o silêncio da MG-497 foi brutalmente interrompido pelo estrondo de metal contra metal. Dois veículos, que trafegavam por essa rodovia que corta o perímetro urbano de Uberlândia, se envolveram em uma colisão frontal de consequências graves.
O que se seguiu foi um cenário de caos – e, quase que instantaneamente, de solidariedade. Testemunhas que presenciaram a batida não pensaram duas vezes e correram para prestar os primeiros socorros. Alguns ligaram desesperadamente para o 193, enquanto outros tentavam acalmar os feridos, num daqueles momentos que mostram o que há de melhor nas pessoas.
Os bombeiros, é claro, chegaram rapidamente. E a cena que encontraram exigiu trabalho rápido e preciso. No total, oito pessoas precisaram de atendimento imediato. Sete delas foram levadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Luizote de Freitas. Uma outra vítima, cujo estado demandava cuidado mais complexo, foi direcionada ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HCU-UFU).
O Que Sabemos Sobre o Estado das Vítimas?
Segundo as informações que consegui apurar, felizmente, nenhuma das oito vítimas estava em risco iminente de morte. Os ferimentos, ainda que sérios, eram estáveis – o que, convenhamos, é um alívio enorme num drama desses. Mas não deixa de ser um susto que vai marcar a vida de todas essas pessoas.
Os veículos envolvidos, um Honda Fit e um Renault Sandero, ficaram com as carcaças completamente avariadas. A força do impacto foi tanta que a pista precisou ser parcialmente interditada, o que, como era de se esperar, formou um longo congestionamento na região. Sabe como é, né? Uma hora você está seguindo normal, na outra está parado no trânsito por causa de uma tragédia que quase aconteceu ao lado.
E Agora, o Que Fica?
O Corpo de Bombeiros cumpriu seu protocolo e registrou a ocorrência, mas as causas que levaram a essa colisão ainda são um ponto de interrogação. A Polícia Militar deve abrir uma investigação para tentar entender o que deu errado naquela faixa de rolamento. Excesso de velocidade? Uma ultrapassagem mal calculada? Distração? São perguntas que ainda precisam de respostas.
Acidentes como esse, infelizmente, servem de alerta. Eles nos lembram, de forma dura e abrupta, que o trânsito é um ambiente imprevisível. Que um segundo de distração é tudo o que basta para uma vida virar de cabeça para baixo. Hoje foram oito pessoas. Amanhã, quem sabe? Talvez a lição que fica é a de sempre: dirigir não é brincadeira. Requer atenção total, respeito às leis e, acima de tudo, uma pitada generosa de paciência.
