Uma cena de puro horror se abateu sobre a Via Dutra na manhã desta sexta-feira, por volta das 8h30, no trecho que corta Piraí, no Sul Fluminense. Um motociclista, cuja identidade ainda não foi divulgada, sofreu um acidente de consequências devastadoras – perdeu o braço direito após uma colisão brutal com um carro.
Testemunhas do susto contam que o choque foi de uma violência inacreditável. A força do impacto simplesmente arrancou o membro do homem, num evento rápido e traumático que deixou todos em estado de choque. O braço foi, pasmem, encontrado caído na pista, longe do corpo – um detalhe macabro que ilustra a ferocidade do ocorrido.
O Samu e os bombeiros chegaram rápido, mas se depararam com uma situação crítica. O socorro foi daqueles de tirar o fôlego: além de estabilizar o motociclista, que perdia sangue em cataratas, a equipe médica precisou recuperar o membro amputado no asfalto. Tudo foi feito com uma pressa desesperada, uma corrida contra o relógio para tentar salvar o que fosse possível.
E agora, o que será dele? O homem foi levado às pressas para o Hospital Municipal de Volta Redonda. O braço, cuidadosamente acondicionado, seguiu com ele na ambulância – uma tentativa última e heroica de dar uma chance à reimplanteção. Mas a verdade é que o quadro é gravíssimo. Médicos aguardam para avaliar se a cirurgia é viável, mas o trauma extenso e a perda sanguínea deixam o prognóstico sombrio.
O Trecho que Virou um Pesadelo
O acidente aconteceu no km 283 da rodovia, na altura do distrito de Arrozal. Quem trafega por ali sabe – é um ponto que, dependendo da hora, vira um caldeirão de impaciência e risco. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) isolou a área para os trabalhos de perícia, o que, claro, gerou um congestionamento monstruoso por quilômetros. O tráfego só foi normalizado por volta do meio-dia, depois que a pista foi limpa e a investigação, iniciada.
A PRF agora tenta reconstituir os minutos que antecederam o desastre. As primeiras impressões? Tudo indica uma tentativa de ultrapassagem que deu errado, tragicamente errado. Mas as causas reais – se foi imperícia, desatenção ou uma infeliz combinação de fatores – ainda são um quebra-cabeça a ser montado. Uma vida mudou para sempre numa fração de segundo.
Esse caso serve como um alerta gelado para todos nós. As rodovias são ambientes implacáveis, onde um segundo de distração pode custar tudo. O motociclista luta agora pela vida em um hospital, e sua história é um lembrete mudo e cruel da violência do trânsito brasileiro.
