Uma manhã de sexta-feira aparentemente comum na BR-101 terminou em tragédia. Por volta das 8h30, um choque violento entre dois veículos — um Honda Fit e um Renault Sandero — ceifou a vida de um homem e deixou outro condutor seriamente machucado. O fato aconteceu no trecho da rodovia que corta o município de Itabuna, no sul da Bahia, e interrompeu por horas o fluxo normal de veículos.
Segundo as primeiras informações que circularam entre os profissionais do Samu e do Bombeiros Militares no local, o Honda Fit seguia no sentido norte-sul quando, numa dessas fatalidades que ninguém consegue explicar direito, invadiu a pista contrária. O resultado? Uma colisão frontal daquelas, de fazer estremecer até quem só ouve o relato.
A vítima fatal estava justamente no Honda Fit. Os socorristas tentaram de tudo, mas não houve jeito — ele morreu ainda no local. Uma daquelas cenas que nenhum familiar merece imaginar. Já o motorista do Sandero, que levou a pior parte do impacto, foi rapidamente atendido e transportado com urgência para um hospital da região. Até o momento, não há boletim detalhado sobre o estado de saúde dele, mas testemunhas disseram que a situação era bem preocupante.
O caos no tráfego e a operação de resgate
Como era de se esperar, o acidente bagunçou completamente a BR-101. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) precisou fechar uma das faixas para conseguir trabalhar — e olha, foi um trabalhão. A perícia técnica foi acionada para tentar reconstituir os momentos exatos que antecederam a batida. Porque no fim das contas, é isso o que fica: a pergunta sem resposta, o "e se" que vai rondar a memória de todos.
Enquanto as equipes se desdobravam no asfalto, formou-se uma fila quilomététrica de carros e caminhões. Muita gente perdendo hora, compromisso, paciência. Mas, convenhamos, diante de uma perda de vida, tudo isso vira detalhe. O importante era permitir que os profissionais fizessem seu trabalho com o mínimo de dignidade.
E agora?
Ainda não se sabe ao certo o que causou a invasão de faixa. Seria uma distração? Um mal súbito? Um desvio brusco para evitar algo na pista? A PRF mantém sigilo sobre os detalhes até que a investigação avance. O que sabemos é que mais uma família está de luto. E que o trânsito, mais uma vez, mostrou sua face mais cruel e imprevisível.
Restam o silêncio e a lembrança de um dia que começou como qualquer outro — e terminou de um jeito que ninguém poderia prever. Uma história que, infelizmente, se repete com uma frequência assustadora nas nossas estradas.
