
Imagine a cena: uma van transitando pela LMG-602, rodovia que corta o coração de Minas Gerais, numa tarde aparentemente comum. De repente, uma decisão que parecia inofensiva transformou tudo numa tragédia irreversível. É desses momentos que a gente pensa "e se..." — mas já era tarde demais.
Por volta das 15h30 dessa quarta-feira (03/09), o inesperado aconteceu. Um homem de 42 anos — nome ainda não divulgado — resolveu passar o volante para seu irmão de 38. O problema? O rapaz sequer tinha habilitação para dirigir. Mal deu tempo de entender o que acontecia, e o veículo saiu brutalmente da pista, capotando múltiplas vezes numa sequência assustadora.
O desfecho trágico
O mais velho, que minutos antes estava no comando, não resistiu aos ferimentos. Morreu no local, diante do irmão que agora carrega um peso impossível nas costas. O que levou alguém a fazer uma escolha dessas? Cansaço? Confiança excessiva? A gente nunca sabe ao certo — e talvez nem eles mesmos soubessem.
O mais novo, incrivelmente, saiu com ferimentos leves. Físicos, pelo menos. Porque o trauma psicológico... bem, isso é outra história. Ele foi levado direto para o Hospital Regional de Sete Lagoas, mas já deve ter alta em breve. Sorte? Azar? Difícil definir.
O que as autoridades dizem
A Polícia Militar Rodoviária confirmou os detalhes macabros. A van era um Fiat Ducato 2020, prata — detalhes que parecem tão mundanos perto da dimensão da perda. Os bombeiros correram para o local, mas só puderam constatar o óbito. Às vezes, o trabalho deles é mais sobre lidar com consequências do que evitar desastres.
E agora? O IML já removeu o corpo, e a cena foi liberada depois de horas de trabalho. Mas as investigações continuam — porque no trânsito, cada detalhe importa. Cada decisão, por mais simples que pareça, pode mudar tudo.
O que fica é o alerta: dirigir sem habilitação não é apenas ilegal. É uma roleta russa com vidas reais. E dessa vez, a bala achou seu alvo.