Colisões com Postes Deixam 219 Mil Sem Luz na Região de Prudente em 2025
91 batidas em postes deixam 219 mil sem energia em Prudente

Parece até azar, mas os números não mentem. A região de Presidente Prudente vive uma epidemia de colisões contra postes de energia, e o estrago é monumental. Só nos primeiros oito meses de 2025, a conta já chegou a 91 batidas – sim, você leu direito.

O resultado? Uma bagunça generalizada. Mais de 219 mil clientes ficaram no escuro, sem energia elétrica, por horas a fio. Imagine o prejuízo: freezers descongelando, alimentos estragando, home office indo por água abaixo, sem falar no desespero de quem depende de equipamentos médicos. Uma verdadeira pane na rotina de todo mundo.

Os Pontos Críticos: Onde o Caos se Concretiza

Não é que os acidentes sejam democráticos. Eles têm endereço certo. Segundo a Energisa, concessionária que opera na área, os campeões de ocorrências são trechos das rodovias Raposo Tavares (SP-270) e Assis Chateaubriand (SP-425). Mas dentro da cidade, a Avenida da Juventude é a líder absoluta – um verdadeiro ímã para problemas.

E olha, a conta não é barata. Cada vez que um poste é derrubado, o rombo financeiro é grande. Tem o conserto da rede elétrica em si, a troca do poste (que não é nada barato), e o trabalho das equipes de emergência, que são acionadas a todo momento. Quem paga essa conta, no fim das contas? Todos nós, através das tarifas.

Além do Prejuízo: O Perigo Real

O pior de tudo nem é a escuridão temporária. É o risco de vida, gente! Um poste atingido pode cair, arrastar a fiação – que muitas vezes ainda está energizada – e criar uma cena de perigo iminente para o condutor, passageiros e até quem está passando na calçada. É um cenário de pesadelo que se repete com uma frequência assustadora.

E a pergunta que não quer calar: o que está por trás disso? Distração ao volante? Excesso de velocidade? Má condição das vias? Provavelmente uma combinação perigosa de todos esses fatores. A concessionária, claro, reforça que faz a sua parte com campanhas educativas e manutenção preventiva. Mas, francamente, parece que o recado não está chegando.

Enquanto isso, a população fica refém dessa instabilidade. É como se morenasse uma nuvem negra – com trocadilho inevitável – sobre a região. A sensação de insegurança, tanto no trânsito quanto no fornecimento de um serviço essencial, é palpável. Até quando?