Era uma tarde como qualquer outra em Belém, até que o inesperado aconteceu. O comboio da UFPA, que transportava estudantes e funcionários, sofreu um acidente que deixou a cidade em alerta. Agora, semanas depois, os sobreviventes finalmente estão de volta às suas casas.
"Foi um milagre", diz Maria, uma das passageiras, enquanto ajusta a mochila nos ombros. Ela lembra do barulho ensurdecedor, do susto coletivo, mas também da solidariedade que veio depois. "Todo mundo se ajudou, foi lindo de ver", completa, com um sorriso cansado, mas aliviado.
O caminho até a recuperação
Os feridos passaram por um verdadeiro maraton médico. Cirurgias, fisioterapia, acompanhamento psicológico - nada foi deixado de lado. O hospital estadual, que já estava no limite, precisou se reinventar para atender a todos.
- Primeira semana: controle da dor e estabilização
- Segunda fase: início da reabilitação física
- Etapa final: preparação para o retorno à rotina
Dr. Álvaro, ortopedista que acompanhou vários casos, explica: "Alguns pacientes tiveram que reaprender movimentos básicos. Foi desgastante, mas a resiliência deles nos surpreendeu".
E agora?
De volta a Belém, os sobreviventes enfrentam novos desafios. Além das sequelas físicas - algumas temporárias, outras permanentes - há o trauma psicológico. A universidade já anunciou medidas de apoio, mas será que serão suficientes?
Enquanto isso, as investigações sobre as causas do acidente continuam. A promessa é de respostas até o final do mês. Até lá, a cidade respira aliviada com o retorno dos seus - machucados, sim, mas vivos.
