Parecia mais um dia comum na movimentada Avenida Abílio Machado, em Belo Horizonte, até que o barulho de metal se torcendo cortou o ar. Por volta das 10h desta segunda-feira (14), um ônibus — desses que a gente pega todo dia sem pensar duas vezes — resolveu dar um abraço num poste da DEMIG. E não foi um encontro amigável.
O estrago? Considerável. Além do poste ter ido pro chão feito um dominó cansado, o choque fez a energia dar adeus pra parte do bairro. Imagina a cena: semáforos apagados, comércio parado e aquela sensação de "e agora, José?".
O caos que se seguiu
Em questão de minutos, o trânsito virou um quebra-cabeça impossível. Motoristas — alguns pacientes, outros nem tanto — tentavam navegar entre os detritos enquanto a equipe da CEMIG corria contra o relógio. "Tive que fechar a loja", reclamou um comerciante que preferiu não se identificar. "Perdi umas três vendas só essa manhã."
Curiosamente, ninguém se feriu gravemente. O motorista do ônibus saiu com um susto maior que o prejuízo — e olha que o prejuízo não foi pequeno. A DEMIG já confirmou que o poste era deles mesmo, e agora a conta (literalmente) vai ficar entre eles e a empresa de transporte.
E a energia, voltou quando?
Boa pergunta. A CEMIG prometeu religar tudo até o fim da tarde, mas sabe como é né? Essas promessas têm o péssimo hábito de escorregar no tempo. Enquanto isso, os moradores da região improvisam: velas, lanternas do celular e aquela paciência que só mineiro tem de sobra.
Ah, e pra quem precisa passar por lá: a via já está liberada, mas ainda tem uns pedacinhos do poste enfeitando o acostamento. Melhor dar uma colher de chá pro trânsito — ou pegar um caminho alternativo, se possível.
