
Em Santarém, no oeste do Pará, um projeto transformador está mudando a vida de vítimas de acidentes de trânsito. A Oficina Ortopédica da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) se tornou um farol de esperança para quem perdeu a mobilidade devido a traumas causados por colisões e atropelamentos.
Tecnologia e humanização na reabilitação
Com equipamentos de última geração e uma equipe multidisciplinar especializada, a oficina fabrica próteses e órteses personalizadas que devolvem não apenas os movimentos, mas também a dignidade dos pacientes. O processo vai além da adaptação física - inclui acompanhamento psicológico e social para garantir uma reintegração completa à sociedade.
Impacto social mensurável
Nos últimos 12 meses, mais de 120 pessoas foram atendidas pelo projeto, com resultados que surpreendem até os profissionais mais experientes:
- 94% dos pacientes recuperaram a capacidade de realizar atividades básicas do dia a dia
- 78% retornaram ao mercado de trabalho
- Redução de 62% nos casos de depressão associada ao trauma
Histórias que inspiram
Entre os casos emblemáticos está o de um motociclista que, após perder parte da perna em um acidente, conseguiu voltar a andar sem auxílio em apenas três meses. Outro paciente, vítima de atropelamento, recuperou os movimentos dos braços graças a uma órtese especialmente desenvolvida para seu caso.
"Não estamos apenas entregando dispositivos ortopédicos, estamos devolvendo sonhos", afirma uma das terapeutas responsáveis pelo projeto.
Desafios e perspectivas
Apesar dos resultados positivos, a oficina enfrenta desafios como a demanda crescente e a necessidade de manutenção dos equipamentos. A equipe já trabalha na captação de recursos para expandir o atendimento e adquirir novas tecnologias que possam beneficiar ainda mais pessoas na região.