Era para ser mais uma noite comum, dessas em que a gente só quer chegar em casa, tomar um banho e descansar. Mas o destino — ou melhor, a irresponsabilidade alheia — tinha outros planos. Uma trabalhadora foi atingida mortalmente por um carro dirigido por um motorista claramente alcoolizado na Grande Florianópolis. O pior? O covarde fugiu como um rato, deixando uma vida ser apagada no asfalto.
Segundo testemunhas, tudo aconteceu num piscar de olhos. A vítima, cujo nome ainda não foi divulgado, caminhava pela rua por volta das 20h quando o veículo, em velocidade absurda, simplesmente a colheu como se fosse um obstáculo qualquer. "Parecia que ele nem viu ela", contou um morador ainda sob choque.
O que se sabe até agora:
- A vítima tinha entre 30 e 40 anos e trabalhava como auxiliar de limpeza
- O motorista — que mereceria cada palavrão do dicionário — abandonou o carro a poucos quarteirões
- Testes preliminares confirmam: álcool no sangue acima do limite legal. Muito acima.
A Polícia Militar está vasculhando a região com um pente fino, mas até o fechamento desta matéria, o infeliz continuava foragido. "É caso de homicídio culposo no trânsito", adiantou um delegado, enquanto ajustava o protocolo de sempre nesses casos: busca, apreensão e, se der sorte, uma prisão preventiva.
Enquanto isso, familiares e colegas de trabalho se despediam entre lágrimas de alguém que — pasme — só estava voltando do batente. "Ela era a alma da equipe", soluçou uma colega, segurando um cafezho morno que ninguém tinha coragem de tomar.
O recado que fica?
Se beber, não dirija. Parece clichê, mas quantas vidas precisam virar estatística até essa mensagem entrar na cabeça dura de alguns? Santa Catarina já registrou 47 mortes no trânsito só este ano envolvendo álcool. Quer ser o número 48?
