Tragédia no Trânsito: Mulher Não Resiste a Ferimentos Após 57 Dias Internada em Campo Grande
Mulher morre após 57 dias internada por atropelamento em CG

Quase dois meses de batalha. Cinquenta e sete dias de uma luta silenciosa nos hospitais de Campo Grande que, infelizmente, terminou em luto. Uma mulher, vítima de um atropelamento brutal no último mês de julho, não resistiu aos graves ferimentos e faleceu nesta sexta-feira (5).

O que parecia ser um dia comum transformou-se em pesadelo no dia 10 de julho, por volta das 19h. Ela caminhava pela Rua Abrão Júlio Rahe, no bairro Popular - aquela região movimentada que todo mundo conhece - quando foi surpreendida por um veículo. O impacto foi violento. Terrível.

Imediatamente socorrida, ela foi levada ao Hospital Regional na esperança de que o pior pudesse ser evitado. Os médicos lutaram por ela, a família acompanhou cada minuto - aquela angústia que só quem já passou por algo similar consegue entender. Mas os traumas eram extensos demais.

Uma Perda que Deixa Marca

O Departamento de Trânsito (Detran) confirmou o óbito. A vítima, cuja identidade foi preservada (a gente respeita a dor da família, né?), tornou-se mais uma estatística triste da violência no trânsito brasileiro.

E sabe o que é mais revoltante? O motorista simplesmente fugiu. Deixou ela lá, na rua, precisando de ajuda. Até agora, ninguém foi identificado ou preso - a Polícia Militar continua investigando, mas parece mais um daqueles casos que podem acabar esquecidos nas gavetas.

"É uma situação que se repete com frequência assustadora", comenta um morador da região, que preferiu não se identificar. "A gente vê os acidentes, as notícias, mas só sente na pele quando acontece perto da gente."

O Problema que Ninguém Resolve

Campo Grande, assim como tantas outras cidades brasileiras, vive uma epidemia silenciosa: a impunidade no trânsito. Motoristas que fogem, vítimas que ficam sem justiça, famílias destruídas.

Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: quantas vidas precisam ser perdidas antes que algo mude? A infraestrutura melhora? A fiscalização aperta? A conscientização funciona?

Pois é. A realidade é que casos como esse não são acidentes isolados - são sintomas de um problema muito maior que a gente insiste em ignorar no dia a dia.