
Foi um daqueles dias que começou normal, mas terminou em tragédia. Por volta das 18h30, uma mulher — ainda não identificada — cruzava a Avenida Afonso Pena, uma das mais movimentadas de Campo Grande, quando um carro em alta velocidade simplesmente... não conseguiu parar.
Testemunhas dizem que o barulho foi ensurdecedor. "Parecia um trovão", contou um vendedor ambulante que preferiu não se identificar. A vítima, segundo o SAMU, foi arremessada a vários metros de distância.
O socorro que demorou a chegar
E aqui vem a parte que deixa a gente com um nó na garganta: o trânsito caótico da hora do rush atrasou a chegada do resgate. Quando a equipe médica finalmente conseguiu chegar, a situação já era crítica — fraturas múltiplas, traumatismo craniano... você sabe, aquelas coisas que a gente nunca quer ouvir.
"Ela estava consciente, mas claramente em choque", relatou uma enfermeira do Hospital Regional, onde a vítima foi internada às pressas. O estado? Grave. Muito grave.
E o motorista?
Ah, essa parte você vai achar tão absurda quanto eu. O condutor — um homem de aproximadamente 40 anos — fugiu. Sim, você leu certo. Deixou a cena como se nada tivesse acontecido. A Polícia Militar já está nas buscas, mas até agora... nada.
E sabe o que é pior? Esse trecho da Afonso Pena é um verdadeiro "ponto cego" para acidentes. Só este ano, já foram 7 atropelamentos — este, porém, foi o mais violento.
Agora a cidade fica naquele suspense angustiante: será que ela vai se recuperar? E será que vão encontrar o responsável? Enquanto isso, o conselho é um só: redobrem a atenção ao atravessar, gente. Porque no fim do dia, como diz minha avó, "melhor perder um minuto na vida do que a vida num minuto".