MPF soa o alarme: Dutra precisa de melhorias urgentes para romaria de Aparecida
MPF: Dutra precisa de melhorias urgentes para romaria

Olha, a situação é séria — pra não dizer preocupante. O Ministério Público Federal decidiu entrar em cena e botar o dedo na ferida sobre um problema que todo mundo que trafega pela Via Dutra já conhece: a segurança, ou melhor, a falta dela.

E não é para qualquer época. A questão explode justamente quando milhões de fiéis se preparam para seguir rumo a Aparecida, num movimento que transforma a rodovia numa verdadeira procissão sobre rodas — e cheia de armadilhas.

O que está pegando, afinal?

Numa ação movida nesta terça-feira (3), o MPF foi direto ao ponto. Eles querem — ou melhor, exigem — que uma série de medidas protetivas sejam implantadas na BR-116, especialmente no trecho entre São Paulo e Rio, antes que a romaria tome conta da pista.

Não é exagero. Os números assustam: só em 2023, foram 1.267 acidentes naquele pedaço de asfalto. Dá até frio na espinha.

  • Sinalização que não funciona — ou pior, some
  • Defeitos crônicos no pavimento, com buracos que viram trampolins
  • Falta de iluminação onde a escuridão vira ameaça
  • Pontos de ultrapassagem perigosos, virando roleta-russa

E olha, a situação é tão crítica que o MPF não esperou. Entrou com um pedido de tutela de urgência, querendo obrigar a União e o DNIT a agirem. Imediatamente.

E os peregrinos nisso tudo?

Ah, os fiéis… São eles os mais vulneráveis. Muitos a pé, outros em veículos precários, motos sobrecarregadas — gente movida pela fé, mas exposta ao perigo real. A romaria é linda, sim, mas não pode ser uma aventura de vida ou morte.

O MPF lembra que é dever do Estado garantir que esse trajeto seja seguro. Não é favor, é obrigação. E das grandes.

E não adianta empurrar com a barriga. A recomendação é clara: intervenções rápidas, eficientes e permanentes. Nada de remendo ou gambiarra. A vida das pessoas vale mais que um parche mal colocado.

E agora, o que esperar?

Bom, a Justiça Federal de Taubaté agora tem a batata quente na mão. Vai analisar o pedido e decidir se mantém a pressão sobre os responsáveis. Enquanto isso, o DNIT se diz “ciente” das demandas — mas, como sempre, a ação é que prova o pudim.

Uma coisa é certa: a estrada precisa de ajuda. E os peregrinos, de proteção. Porque fé move montanhas, mas não pode ser enterrada no asfalto.