
Era uma manhã como qualquer outra na movimentada Avenida Pedro II, em Belo Horizonte, até que o barulho de metal se torcendo cortou o ar. Um motorista — talvez distraído, talvez com pressa — perdeu completamente o controle do veículo e deu de cara com uma árvore que, diga-se de passagem, estava ali há décadas.
O impacto foi tão forte que o motor do carro simplesmente decidiu que não ia mais fazer parte daquele passeio. Voou metros adiante e foi parar na calçada, como se fosse um passageiro descontente pulando de um ônibus em movimento.
Cena de filme de ação
As câmeras de segurança registraram tudo. Num piscar de olhos, o que era um trânsito normal se transformou num daqueles momentos que fazem os pedestres congelarem no meio da calçada, xícaras de café esquecidas a meio caminho da boca.
O carro — que agora mais parecia uma escultura de metal amassado — ficou irreconhecível. Já o motorista? Milagrosamente ileso. Saiu do veículo como quem se levanta de uma cadeira desconfortável, mais surpreso que assustado.
O que dizem os especialistas
"Quando um motor perde o veículo dessa forma, geralmente indica excesso de velocidade", comenta um engenheiro mecânico que prefere não se identificar. "Ou então algum problema mecânico grave que o condutor ignorou até não dar mais."
Os bombeiros chegaram rápido, mas nem precisaram do "corta-aí" dessa vez. O motorista — cujo nome não foi divulgado — recusou atendimento médico. "Tá tudo bem, foi só um susto", disse aos presentes, enquanto olhava para o que restou do seu carro com a expressão de quem tenta entender uma conta de luz muito alta.
A via ficou parcialmente interditada por quase duas horas enquanto removiam os destroços. E a árvore? Continua firme e forte, só que agora com uma história para contar.