
Imagine só: um cara rodando por aí de moto como se nada tivesse acontecido, mesmo com a carteira de motorista suspensa e uma pilha de multas que daria pra comprar um carro popular. Pois é, essa foi a cena que a fiscalização presenciou no centro de Brasília nesta quinta-feira (18).
O sujeito — que vamos chamar de "piloto da discórdia" — acumulava nada menos que R$ 214 mil em multas não pagas. Dá pra acreditar? Parece roteiro de filme, mas é a pura realidade do trânsito brasileiro.
O flagrante
Era por volta das 15h quando os agentes notaram algo estranho: uma moto cortando o trânsito com manobras que lembravam mais um videogame do que a realidade. Na abordagem, a surpresa:
- CNH suspensa há meses
- Veículo sem documentação em dia
- E aquela montanha de multas — algumas por excesso de velocidade que fariam um piloto de F1 pensar duas vezes
"A gente até achou que tivesse lido errado no começo", confessou um dos fiscais, que pediu para não ser identificado. "Mas não, eram mesmo mais de duzentos mil reais."
E agora, José?
A moto foi apreendida na hora — óbvio. O condutor, além de responder por dirigir com a carteira suspensa, ainda pode ter problemas sérios com a Justiça. Afinal, deixar multas acumularem assim não é exatamente o que chamaríamos de "plano financeiro inteligente".
Especialistas em trânsito ouvidos pela reportagem disseram que casos como esse são mais comuns do que se imagina. "Tem gente que trata o sistema como se fosse um jogo de soma zero", comentou um deles, balançando a cabeça. "Só que no final, quem sempre perde é o infrator."
Enquanto isso, nas ruas de Brasília, a lição fica: não adianta fugir da lei. Mais cedo ou mais tarde, a conta chega — e, nesse caso, chegou com um valor que daria um bom apartamento em muitas cidades do país.