
Imagine começar a correr maratonas aos 89 anos — idade em que muitos já pensam em descansar. Pois foi exatamente isso que ele fez, virando lenda viva do atletismo. E agora, aos 114 anos, sua jornada terminou de forma abrupta e trágica.
Não foi o cansaço das corridas, nem o peso dos anos. Um simples atravessar de rua, coisa que fez milhares de vezes, acabou mal. O carro veio rápido demais, dizem testemunhas. Ironia cruel para quem desafiou a idade com tanta garra.
Da cadeira de balanço às pistas
"Ele era a prova viva de que limite é coisa da cabeça", contou um amigo de treinos, ainda abalado. Começou tarde? Sim. Mas acumulou 25 anos de provas, medalhas e histórias pra contar. Virou celebridade nas corridas de rua — todo mundo queria foto com o "vovô maratonista".
Detalhe curioso: só foi descobrir o talento porque a neta insistiu pra ele se movimentar mais. "Vô, pelo amor de Deus, sai dessa cadeira!" E olha no que deu...
O acidente que chocou a cidade
Naquela manhã nublada, ele seguia para o café da padaria — ritual sagrado desde sempre. A faixa de pedestres estava lá, mas o motorista... Bem, esses detalhes a polícia ainda apura. O certo é que o impacto foi violento. Nem seus reflexos afiados (herança das corridas) conseguiram salvá-lo.
- Curiosidade: No dia anterior, havia marcado 20 minutos na esteira — rotina mantida mesmo após os 110 anos
- Recorde: Único centenário a completar 42 km em menos de 8 horas
- Legado: Inspirou grupo de corrida para idosos com mais de 200 membros
Nas redes sociais, a comoção foi imediata. "Era meu herói", escreveu uma senhora de 92 anos que começou a caminhar graças a ele. Até adversários de prova postaram homenagens — afinal, quem competia contra esse fenômeno?
O velório, dizem, vai ter fila. E não será triste, prometem os familiares. "Vai ter música alta, fotos dele correndo, e todo mundo de tênis", avisou a bisneta. Afinal, era assim que ele gostava — em movimento até o fim.