Tragédia na BR-101 em Sangão: Jovens identificados após acidente chocante
Jovens morrem em acidente trágico na BR-101 em Sangão

O coração de Sangão ainda bate descompassado depois do que aconteceu na BR-101. Dois jovens — agora identificados — tiveram suas vidas interrompidas de forma abrupta e violenta. O acidente, que deixou marcas profundas na comunidade, aconteceu na tarde desta terça-feira (22).

Segundo testemunhas, o veículo em que estavam saiu da pista numa curva acentuada, capotando várias vezes antes de colidir com uma árvore. "Foi tudo muito rápido", conta um motorista que passava pelo local. "Quando percebi, já era tarde demais."

Identificação das vítimas

Após horas de angústia, as famílias finalmente receberam a confirmação que temiam:

  • João Pedro Silva, 22 anos, estudante de engenharia
  • Ana Clara Mendes, 21 anos, técnica em enfermagem

Ambos eram naturais da região e tinham planos que, agora, nunca se concretizarão. "Eles estavam no auge da vida", desabafa uma tia de Ana, entre lágrimas. "Como explicar que não voltarão mais?"

Cena do acidente

O local do acidente ainda exibe marcas da tragédia:

  1. Pneus marcando o asfalto por mais de 50 metros
  2. Vidros espalhados como estrelas caídas no chão
  3. Partes do veículo irreconhecíveis, retorcidas como papel amassado

Os bombeiros levaram quase uma hora para conseguir retirar os corpos do carro — ou melhor, do que restou dele. "Cenas como essas ficam gravadas na memória", confessa um socorrista veterano, visivelmente abalado.

Reação da comunidade

Nas redes sociais, a comoção foi imediata. Amigos criaram homenagens virtuais, enquanto vizinhos se revezavam para levar comida e conforto às famílias enlutadas. Na pracinha da cidade, velas acesas formam um mar de luzes trêmulas — cada chama, uma lembrança que não se apaga.

O prefeito de Sangão já se manifestou, prometendo "medidas urgentes" para melhorar a segurança naquele trecho da rodovia. Mas, como bem lembrou um morador: "Promessas não devolvem vidas."

Enquanto isso, nas casas de João e Ana, os relógios parecem ter parado. Roupas ainda penduradas, livros abertos na última página lida, celulares que não paravam de tocar... até silenciarem para sempre.