
Era pra ser mais uma noite comum em Boa Vista, mas o que aconteceu na Avenida Capitão Júlio Bezerra na última sexta-feira, 29 de agosto, foi tudo menos normal. Por volta das 23h30, o silêncio da noite foi quebrado por um estrondo metálico que fez moradores da região correrem para as janelas.
Um veículo de modelo ainda não divulgado — mas que, testemunhas afirmam, estava em alta velocidade — perdeu completamente o controle e capotou não uma, não duas, mas várias vezes antes de finalmente parar de rodar. A cena era digna de filme de ação, só que real e assustadoramente perigosa.
O resgate que fez a diferença
Quem estava por perto não perdeu tempo. Enquanto uns ligavam desesperados para o Samu, outros corriam em direção ao carro completamente destruído. Dentro dele, um jovem — solitário naquele momento de puro caos — consciente, mas visivelmente assustado e machucado.
Os bombeiros militares chegaram rápido, diga-se de passagem. Eles trabalharam com uma eficiência que só quem está acostumado com situações de vida ou morte consegue ter. Usaram até aquelas ferramentas hidráulicas pesadas — o famoso "pé de cabra" moderno — para conseguir retirar o motorista da lataria amassada.
E então? O jovem foi levado às pressas para o Hospital Geral de Roraima. Felizmente, os ferimentos não eram dos mais graves, mas ninguém sai ileso de uma experiência dessas, né?
E agora, o que será?
A Polícia Militar está investigando as causas do acidente. As primeiras pistas? Provavelmente excesso de velocidade — porque, convenhamos, capotar várias vezes não acontece na base dos 40 km/h. Mas também não se pode descartar outros fatores: uma distração mínima, um problema mecânico inesperado ou até mesmo as condições da pista.
O fato é que essa história serve como mais um daqueles alertas que a gente sempre ouve, mas tende a ignorar: dirigir exige atenção constante. Uma fração de segundo é suficiente para transformar uma viagem tranquila em um pesadelo real.
Enquanto o jovem se recupera no hospital — e torcemos para que seja rápido —, a lição fica para todos nós. Nas estradas ou nas avenidas urbanas, a prudência deve ser sempre nossa copilota.