
Uma cena de puro horror se desenrolou nas ruas de Piracicaba na manhã de segunda-feira, 25 de agosto. Tudo aconteceu tão rápido que quem visse poderia achar ilusão de ótica. Não foi.
Por volta das 8h30, na movimentada Avenida Armando de Salles Oliveira, um homem de 52 anos — cujo nome ainda não foi divulgado — dirigia seu carro de forma aparentemente normal. De repente, o impensável. Uma falha no organismo, um silêncio interno gritante. Um infarto fulminante.
O corpo, traído pelo próprio coração, perdeu o controle. O veículo, um Fiat Palio de cor prata, desgovernou-se completamente. Cruzou a pista, invadiu o sentido contrário e… BUM! Colidiu de frente com um poste de concreto, daqueles que parecem inabaláveis.
A força do impacto foi tanta que a lataria amassou como papel. A vidraça estilhaçou-se em mil pedaços, espalhando fragmentos pelo asfalto. Uma cena de cinema, mas sem atores — apenas a crua realidade.
Corrida Contra o Tempo
Testemunhas, ainda atordoadas pelo susto, correram para prestar socorro. Ligações para o SAMU e para o Corpo de Bombeiros se multiplicaram. Que desespero! Quando os socorristas chegaram, já era tarde demais.
Nada pôde ser feito para reverter a tragédia. O homem, vítima de uma parada cardíaca súbita, já havia falecido dentro do carro. A colisão foi apenas o ponto final de uma história interrompida pela fatalidade.
O que será que passou pela sua cabeça nos últimos segundos? Será que deu tempo de sentir medo? Ou foi tudo tão rápido que a dor nem chegou?
O Que Fica Para a Família
Imaginem o choque para a família. Receber uma notícia daquelas num dia comum de semana. Um café pela manhã, uma despedida rotineira… e depois, o silêncio. A falta de respostas. A dor de um adeus não dito.
O caso agora está sob investigação da Polícia Civil. Laudos periciais e exames devem detalhar as causas exactas do infarto — se havia um histórico, um desconhecido, um aviso ignorado. Coisas que a gente só descobre quando já não há volta.
Enquanto isso, a cidade segue. O trânsito flui. Mas naquele trecho da avenida, um marco de concreto lembra — sempre vai lembrar — que a vida é, no fim das contas, um frágil fio de sorte.