Numa tarde que começou como qualquer outra, o destino pregou uma peça cruel. Uma senhora, cujo nome ainda não foi divulgado, desceu de um ônibus no km 57 da BR-163, em Belterra, e tentou fazer o que muitos fazem todos os dias: atravessar a rodovia. Só que dessa vez, o impensável aconteceu.
Segundo testemunhas — e aqui a voz engasga um pouco —, tudo foi rápido demais. Um veículo, ainda não identificado, apareceu do nada. O motorista, coitado, nem deve ter tido tempo de frear direito. A idosa, que mal tinha começado a travessia, foi atingida com violência. O socorro chegou rápido, mas... bom, você já sabe como essas histórias terminam.
O que sabemos até agora?
A Polícia Rodoviária Federal já está no caso, tentando reconstituir os últimos momentos antes do acidente. E olha, tem um detalhe que corta o coração: a área não tem faixa de pedestres. Nada. Zero. Como é que pode, né?
- O acidente ocorreu por volta das 15h desta terça-feira (20)
- A vítima tinha mais de 70 anos (a família pediu privacidade)
- O motorista parou após o atropelamento e está colaborando
Moradores da região — gente que vive ali há décadas — não se surpreendem. "Aqui é um trecho perigoso", conta Dona Maria, dona de um bar próximo. "Todo mundo atravessa correndo, com medo. Mas e os idosos? Os que não podem correr?" A pergunta fica no ar, sem resposta.
E agora?
Enquanto isso, a prefeitura de Belterra — que poderia ter evitado isso? Quem sabe — promete "analisar o caso". Enquanto análises são feitas, vidas são perdidas. A BR-163 segue movimentada, barulhenta, indiferente. E uma família chora sua perda.
PS: Se você passa por ali, redobre a atenção. E se puder, exija melhorias. Ninguém merece morrer só por querer chegar em casa.
