
Um dia que começou como qualquer outro terminou em tragédia nas estradas de Santa Catarina. Por volta das 6h30 da manhã desta sexta-feira (21), um Fiat Uno e um caminhão de lixo se envolveram em uma colisão que tirou a vida de Claudinei da Silva, de 42 anos. O acidente aconteceu na BR-470, no trecho que corta o município de Taió — e, como sempre nesses casos, deixou mais perguntas do que respostas.
Segundo testemunhas, o Uno seguia sentido Rio do Sul quando, de repente, invadiu a pista contrária. O que aconteceu depois foi rápido demais para qualquer reação: o choque frontal com o caminhão foi inevitável. O impacto? Violento o suficiente para deixar o carro completamente destruído na parte dianteira. Uma cena que nem os bombeiros, acostumados a lidar com tragédias, conseguem encarar sem se emocionar.
Quem era a vítima?
Claudinei não era apenas mais um nome nas estatísticas de trânsito. Natural de Rio do Sul, o homem de 42 anos trabalhava como motorista — ironia cruel, considerando as circunstâncias da sua morte. Vizinhos o descrevem como alguém "quieto, mas sempre disposto a ajudar". Deixou familiares e amigos que agora tentam entender como um trajeto rotineiro terminou em despedida.
No caminhão de lixo, o susto foi grande, mas o motorista saiu ileso. Ele prestou os primeiros socorros até a chegada do resgate, mas nada pôde ser feito por Claudinei. "Quando vi o estado do carro, sabia que as chances eram mínimas", contou um dos socorristas, ainda abalado.
E agora?
A Polícia Rodoviária Federal já está investigando as causas do acidente. Entre as possibilidades, desde um mal súbito até distração ao volante — mas só a perícia técnica poderá dizer com certeza. Enquanto isso, a BR-470 ficou parcialmente interditada por horas, causando lentidão no tráfego. Mais um lembrete cruel de como a vida pode mudar em questão de segundos.
O corpo de Claudinei foi encaminhado ao IML de Rio do Sul. A família aguarda a liberação para os preparativos do velório. Enquanto isso, nas redes sociais, amigos postam mensagens de despedida. "Você partiu cedo demais", escreveu um deles. Cedo demais, como tantos outros nas estradas brasileiras.