Cenas de Perigo: Crianças Pilotam Quadriciclo Elétrico em Rodovia de MS — Veja o Vídeo Chocante
Crianças pilotam quadriciclo elétrico na BR-163; vídeo

Imagens que parecem saídas de um filme de ação — mas essa cena era de verdade, e de arrepiar. Nesta quarta-feira (4), a BR-163, uma das rodovias mais movimentadas do país, foi palco de uma situação que beira o inacreditável.

Duas crianças, uma delas aparentando não ter mais que 10 anos, pilotavam um quadricicro elétrico como se estivessem num parque de diversões. Só que não era. Era no meio do fluxo pesado de caminhões, veículos em alta velocidade e risco iminente.

O vídeo, que rapidamente viralizou, foi registrado por um motorista que não conseguia acreditar no que via. Dá pra ver claramente os pequenos manobrando o veículo entre os carros, sem capacete, sem proteção, sem nenhum adulto por perto. Uma irresponsabilidade que poderia ter terminado em tragédia.

O perigo não foi percebido — até ser filmado

Parece brincadeira, mas não é. Quadriciclos elétricos são veículos, não brinquedos. E rodovias federais não são pistas de lazer. A falta de noção — dos responsáveis, claro — é tão grande que chega a doer.

Imagina só: um caminhão desce a serra, o motorista não espera encontrar uma criança num quadriciclo no meio da pista… é receita para o desastre. E olha, não é exagero. Acidente com esse tipo de veículo em rodovia já aconteceu — e não foi bonito.

E agora, o que diz a lei?

Pois é. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, conduzir veículo sem possuir habilitação é infração gravíssima. Multa de quase R$ 3 mil, mais apreensão do veículo. Fora a responsabilidade criminal pelos atos dos filhos, que pode recair sobre os pais.

Mas, sinceramente? Dinheiro não paga uma vida. E risco desnecessário como esse não deveria nem caber na cabeça de ninguém.

O caso foi registrado pela PRF, que emitiu um alerta: “Crianças e veículos elétricos exigem supervisão. Rodovia não é lugar para isso”. E olha que eles já viram de tudo, mas essa surpreendeu até os mais experientes.

Enquanto isso, nas redes sociais, a comoção foi imediata. “Onde estavam os pais?”, “Isso é caso de conselho tutelar”, “Que susto!”. Os comentários se multiplicaram — mistura de indignação com alívio por nada pior ter acontecido.

No fim das contas, a história serviu de alerta. Porque criança não mede perigo. Cabe aos adultos evitar que a aventura vire luto. E essa, com certeza, foi uma lição que alguém — esperamos — aprendeu da pior maneira.