Tragédia na Baixada Campista: Caminhoneiro morre após tombamento de carreta na RJ-224
Caminhoneiro morre em tombamento de carreta na RJ-224

Um dia que começou como qualquer outro terminou em tragédia na RJ-224. Por volta das 6h desta quinta-feira (18), o silêncio da madrugada na Baixada Campista foi quebrado pelo estrondo de metal contra o asfalto. Uma carreta carregada tombou na curva — aquela que os locais conhecem como "a virada do perigo" — e o resultado foi fatal.

O motorista, um homem de 42 anos que fazia a rota há mais de uma década, não resistiu aos ferimentos. "Ele era experiente, conhecia cada centímetro dessa estrada", comentou um colega de profissão que preferiu não se identificar. A ironia? Justo num trecho que recebeu obras de melhorias no ano passado.

O que se sabe até agora

Segundo testemunhas, o caminhão perdeu o controle numa das curvas mais fechadas do trajeto. O veículo capotou, arrastando-se por cerca de 50 metros antes de parar completamente destruído. Os bombeiros levaram 40 minutos para conseguir retirar o condutor — já sem vida — dos destroços.

Especialistas em tráfego apontam três possíveis causas:

  • Falta de sinalização adequada no local
  • Problemas mecânicos não detectados
  • Excesso de velocidade (embora colegas do falecido duvidem dessa hipótese)

A Polícia Rodoviária ainda investiga o caso, mas já adiantou que o trecho ficará interditado por pelo menos 8 horas. Motoristas que costumam trafegar pela região estão sendo orientados a buscar rotas alternativas.

Impactos além do trânsito

Enquanto as autoridades trabalham no local, familiares do caminhoneiro aguardam notícias em choque. "Ele saiu de casa dizendo que ia pegar a estrada mais segura", contou a esposa entre lágrimas. Uma história que se repete com frequência alarmante nas rodovias brasileiras.

Moradores da região reclamam há anos sobre os riscos da RJ-224. "Todo mês tem um acidente aqui. Quando vão fazer algo de verdade?", questiona um comerciante local. Enquanto isso, o fluxo de caminhões — vital para a economia da Baixada — continua, cada um com seu motorista cruzando os dedos para não ser o próximo.