Que começo de sexta-feira caótico no Recife! Por volta das 8h30 da manhã, um caminhão de grande porte simplesmente não viu – ou ignorou – a altura limitada na Avenida Abdias de Carvalho, no bairro da Imbiribeira, e resolveu testar a resistência de um poste de energia. Spoiler: o poste não ganhou essa briga.
O estrago foi considerável. O impacto foi tão violento que o poste, daqueles de alta tensão que a gente nem gosta de ficar perto, simplesmente quebrou na base e ficou balançando perigosamente, suspenso apenas pelos cabos elétricos. Uma cena de filme catástrofe, mas real e bem aqui do lado.
A via, uma das mais movimentadas da Zona Sul, teve que ser interditada completamente – e olha, não era para menos. Imagine um monte de fio energizado pendurado sobre carros passando? Nem pensar. A Celpe (Companhia Energética de Pernambuco) foi acionada ás pressas para resolver aquele pandemônio.
E o trânsito? Esquece.
O caos se instalou na região. Quem precisava passar por ali teve que refazer toda a rota, porque nem sentido Boa Viagem, nem sentido Centro – nada passava. Os ônibus ficaram parados, os motoristas perdidos e a paciência de todo mundo foi severamente testada. Sabe aqueles dias que você já começa errado? Pois é.
Curiosamente, o motorista do caminhão saiu ileso. Milagre ou destreza? Ainda não se sabe. Ele foi levado para prestar esclarecimentos na delegacia, porque uma barbeiragem dessa magnitude não pode ficar sem explicação, né?
Enquanto os técnicos da Celpe trabalhavam para cortar a energia e remover o poste destruído – um trabalho delicado e perigoso, diga-se de passagem –, o trânsito foi sendo desviado para as vias laterais. Mas todo mundo que é do Recife sabe: quando a Abdias de Carvalho para, uma grande parte da cidade anda de marcha-ré.
Por volta do meio-dia, a situação começou a ser normalizada. A energia foi restabelecida para a maioria dos clientes que haviam ficado no escuro (literalmente) e a via foi liberada, mas o susto e o prejuízo (de tempo e probablemente financeiro) ficaram.
Moral da história: olhar a altura do veículo antes de sair por aí não é uma sugestão, é uma obrigação. E o Recife, mais uma vez, mostra que seu trânsito é uma entidade viva e imprevisível.
