
Quem passa pela BR-153 entre São José do Rio Preto e Icém ultimamente precisa mais do que paciência — precisa de um carro resistente e nervos de aço. A rodovia, que deveria ser um caminho tranquilo, virou um verdadeiro campo minado de buracos e irregularidades.
"É cada buraco que parece uma cratera lunar", brinca o caminhoneiro Rogério Santos, enquanto ajusta o cinto de segurança — mais por hábito do que por confiança na via. Ele faz esse trajeto três vezes por semana e garante: "Nunca vi tão ruim. Até meu café derrama sozinho!"
Risco constante
Não é exagero. Em alguns pontos, os buracos ocupam quase toda a faixa, obrigando os motoristas a manobras arriscadas. E quando chove? Aí a situação fica cinema de terror — água acumulada esconde a profundidade real dos defeitos.
- Pneus estourados se multiplicam nos borracheiros locais
- Suspensões danificadas viraram rotina nas oficinas
- Até mesmo eixos de caminhões estão sofrendo com o impacto
O comerciante Luiz Fernando, que usa a rodovia diariamente, não esconde a frustração: "Pago meus impostos direitinho pra isso? Parece que estamos na década de 80!"
DNIT promete solução
Procurado, o DNIT — órgão responsável pela conservação — afirma que está ciente do problema e que intervenções estão programadas para o próximo mês. Mas entre promessa e buraco tapado... bem, você conhece o ditado.
Enquanto isso, os motoristas seguram o volante com força e torcem — não só pelo time no fim de semana, mas pra não quebrar o carro no meio do caminho. Afinal, na BR-153 atual, cada viagem é uma aventura não autorizada pelo seguro.