
Imagine a cena: uma ambulância, símbolo de socorro e esperança, transformada em um inferno de chamas na BR-232. Foi exatamente isso que aconteceu nesta terça-feira (23), quando o veículo que levava um paciente do interior para o Recife virou notícia pelo pior motivo possível.
Segundo testemunhas, tudo começou com uma fumaça suspeita saindo do capô — aquela fumaça branca que ninguém quer ver no próprio carro, quanto mais numa ambulância a toda velocidade. Em questão de minutos, o fogo tomou conta da parte dianteira do veículo, criando uma cena digna de filme de ação.
O socorro ao socorrista
Os profissionais de saúde a bordo agiram rápido como um raio — tiraram o paciente (que, graças a Deus, não se feriu no incidente) e se afastaram do veículo antes que as chamas ficassem incontroláveis. "Foi coisa de segundos", contou um motorista que parou para ajudar. "Parecia que o fogo tinha sede de destruição."
Os bombeiros chegaram como heróis sem capa (mas com mangueiras, que no caso são ainda mais úteis) e dominaram o incêndio antes que virasse uma tragédia maior. A BR-232 ficou parcialmente bloqueada, claro — porque no Brasil até o caos tem hora do rush.
E agora?
O paciente foi transferido para outra ambulância e seguiu para o hospital no Recife. A Secretaria de Saúde ainda não divulgou detalhes sobre seu estado, mas fontes dizem que ele estava estável. Já a ambulância... bem, essa vai precisar de mais que um curativo.
As causas do incêndio ainda são investigadas, mas o calorão destes dias (e a idade avançada de muitas ambulâncias da frota) são os suspeitos habituais. Enquanto isso, o caso serve de alerta: até os veículos que salvam vidas precisam ser salvos às vezes.