
Uma madrugada de sábado que começou com a rotina normal do transporte de cargas terminou em tragédia nas proximidades de Feira de Santana. Por volta das 4h30, o trecho da BR-110 que corta o distrito de Jaíba se transformou num cenário de horror — o tipo de coisa que ninguém espera cruzar antes do amanhecer.
Testemunhas que passavam pelo local contaram que a visão era desoladora: um caminhão branco e um veículo menor, praticamente irreconhecíveis após uma colisão frontal daquelas que poucos conseguem descrever sem ficar emocionados. Os bombeiros, que foram acionados rapidamente, confirmaram o pior. Uma pessoa — ainda não identificada oficialmente — não resistiu aos ferimentos.
A situação no local ficou crítica rapidamente. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) precisou fechar uma das pistas para os trabalhos de resgate e depois para a perícia técnica. Quem trafegava pela região precisou ter paciência — o tráfego seguiu lento e complicado por horas, com desvios sendo orientados pelos agentes.
Mas o que será que aconteceu?
Ainda não se sabe ao certo as causas do acidente. A PRF abriu investigação e deve analisar imagens de câmeras e condições da pista. O que todo mundo quer evitar é que histórias como essas se repitam. Não é a primeira vez que a BR-110 registra episódios trágicos — e a pergunta que fica é: será que só depois de vidas perdidas a gente realmente presta atenção?
Enquanto as famílias envolvidas choram sua dor em privado, a gente lembra: dirigir não é brincadeira. Seja de dia, de madrugada, com pista vazia ou movimentada. Um segundo de distração é tudo que basta para uma história terminar de forma irreversível.
Até o fechamento desta matéria, a pista seguia parcialmente interditada, e a orientação era evitar o trecho se possível. Caso não desse, paciência e atenção redobrada — porque no fim das contas, chegar um pouco mais tarde é infinitamente melhor que não chegar.