Parecia mais um fim de semana comum em Joinville — até que o caos se instalou no asfalto. Entre sexta e sábado, a cidade virou palco de uma sequência macabra: três mortes em acidentes que deixaram até os mais experientes agentes de trânsito de cabelo em pé.
O primeiro caso foi coisa de cinema de terror: um motociclista, ainda não identificado, colidiu violentamente contra um poste na região do Boa Vista. Testemunhas contam que a moto simplesmente "desapareceu" no impacto — só sobrou um amontoado de metal retorcido. Os bombeiros chegaram rápido, mas... era tarde demais.
O segundo ato da tragédia
Menos de 12 horas depois, no Iririú, um carro capotou múltiplas vezes depois de sair da pista. "Parecia uma lata de refrigerante sendo amassada", descreveu um morador atordoado. Duas pessoas estavam no veículo; uma sobreviveu por milagre, a outra não resistiu aos ferimentos.
E como se não bastasse:
- Um idoso foi atropelado ao cruzar a rua no Centro
- Três outros acidentes com vítimas graves
- Quatro ocorrências de embriaguez ao volante
Os números são da PM, que está com os nervos à flor da pele. "É como se todo mundo tivesse esquecido como dirigir", desabafa um sargento que pediu para não ser identificado.
O que diabos está acontecendo?
Especialistas em trânsito arriscam algumas teorias — e nenhuma delas é animadora. Desde o aumento do fluxo de veículos pós-pandemia até aquela velha conhecida: a combinação mortal de celular e direção.
Mas tem mais. O fiscalização flagrou algo bizarro: quase 40% dos motoristas parados nas blitz sequer tinham documentos em dia. "É o faroeste", comenta uma agente, enquanto ajusta o colete à prova de balas — sim, eles estão usando.
Enquanto isso, nas redes sociais, os memes já começaram: "Joinville virou GTA da vida real". Só que não tem graça nenhuma quando são vidas de verdade se esvaindo no asfalto.
A prefeitura promete medidas. Mas três famílias já choram seus mortos. E o fim de semana nem acabou direito...
