Zuckerberg Afirma: Quem Não Usar Óculos de IA Estará Fora do Jogo no Futuro
Zuckerberg: Óculos de IA serão essenciais no futuro

Imagine um mundo onde enxergar além do óbvio não é mais uma metáfora, mas uma realidade literal. É mais ou menos isso que Mark Zuckerberg — sim, aquele mesmo do Facebook — previu em uma conversa recente. Segundo ele, os óculos de inteligência artificial serão tão essenciais no futuro quanto um par de sapatos hoje. Quem resistir? Bem, pode acabar como um turista sem mapa em Tóquio.

O Futuro Segundo Zuck

Não é segredo que o CEO do Meta tem uma queda por realidade aumentada. Mas dessa vez, ele foi além: "Pessoas sem óculos de IA estarão em desvantagem", soltou, como quem avisa que o trem da inovação não vai esperar ninguém. A fala aconteceu durante um bate-papo informal — daqueles que misturam previsões tecnológicas com um café meio frio.

E não, ele não está falando daqueles óculos esquisitos que tentaram emplacar nos anos 2010. A nova geração promete ser discreta, útil e — pasme — quase invisível. "Vai ser como ter um assistente pessoal grudado no seu rosto", brincou um desenvolvedor que preferiu não ter o nome divulgado (afinal, ninguém quer ser o próximo meme da internet).

Mas... E Quem Não Quiser?

Aqui entra o debate. Num mundo onde até geladeiras têm Wi-Fi, será que a resistência à tecnologia vai virar uma espécie de analfabetismo digital 2.0? Alguns especialistas torcem o nariz: "Isso soa como determinismo tecnológico", critica a professora Lucia Freitas, da USP. Outros lembram que, há 20 anos, celular era "coisa de executivo" — e olha no que deu.

Zuckerberg, claro, não está sozinho nessa aposta. A Apple, aquela que transformou telefones em mini-computadores, já patenteou designs de óculos inteligentes. Até a Samsung entrou na dança. Parece que a corrida para colocar IA na nossa cara está mais acirrada que fila de Black Friday.

O Que Esses Óculos Podem Fazer?

  • Traduzir placas em tempo real durante viagens
  • Identificar plantas, obras de arte ou até rostos (com permissão, é claro)
  • Projetar instruções de reparo quando você encarar aquela torneira vazando
  • Substituir telas — imagine ler notícias enquanto caminha, sem tropeçar

Mas calma, não é só flores. A privacidade vira um quebra-cabeça digno de Sherlock Holmes. "Como regular o que esses dispositivos veem e armazenam?", questiona o advogado digital Carlos Mendes. A Meta promete "transparência", mas sabemos como promessas tecnológicas podem ser... elásticas.

No fim, a grande questão não é se a tecnologia vai avançar — isso é inevitável. A dúvida é: até que ponto estamos dispostos a deixar que ela redefina o que significa "enxergar o mundo"? Como diria minha avó: "Tudo bem facilitar a vida, mas sem esquecer de piscar".