
Uma jovem de 24 anos morreu após complicações no parto no Distrito Federal, após esperar quase 20 horas por uma ambulância, segundo relatos da família. O caso, ocorrido na última semana, expõe falhas graves no sistema de saúde pública e mobiliza debates sobre assistência materna.
O drama da espera
A vítima, cujo nome não foi divulgado, deu entrada em uma unidade de saúde com dores do parto, mas foi orientada a aguardar por uma ambulância para ser transferida a um hospital melhor equipado. Segundo familiares, a demora no socorro ultrapassou 19 horas, período em que a jovem sofreu com hemorragia e complicações.
Falha sistêmica
O caso revela:
- Falta de leitos em UTIs obstétricas
- Deficiência no serviço de remoção de pacientes
- Problemas na regulação médica
A Secretaria de Saúde do DF informou que investiga as circunstâncias do ocorrido, mas não comentou sobre possíveis punições ou mudanças protocolares.
Repercussão e indignação
Médicos e especialistas em saúde pública classificaram o caso como "absolutamente evitável", destacando que o Brasil já possui protocolos para emergências obstétricas que não foram seguidos. Nas redes sociais, a hashtag #JustiçaParaEla viralizou, com relatos de outras mulheres que passaram por situações similares.
O Conselho Regional de Medicina anunciou que acompanhará o caso e pode acionar o Ministério Público caso identifique negligência.