Brasil na Corda Bamba: Especialista Adverte que Nova Pandemia é Iminente e País Não Está Preparado
Brasil não está preparado para nova pandemia, diz especialista

O assunto é pesado, mas não dá mais para fugir. A possibilidade de uma nova pandemia surgir não é mais um roteiro de filme catástrofe—é uma realidade dura e crua que ronda o planeta. E adivinha só? O Brasil, aquele mesmo que se arrastou na última, continua patinando feio na preparação.

Quem levanta a bandeira vermelha é ninguém menos que a Dra. Nancy Bellei, infectologista de respeito e com um currículo que impressiona. Ela não usa meias-palavras. A nação simplesmente não aprendeu a lição—e isso é, pra ser sincero, de cortar o coração.

O Que Falta? Tudo.

Pense bem. A gente saiu da Covid-19 há um tempinho, mas foi mesmo? Os mesmos buracos que existiam na vigilância sanitária continuam lá, largados. A estrutura de saúde, que pegou fogo durante a crise, não foi reformada como deveria. É como consertar um carro com fita adesiva e esperar que ele sobreviva a uma tempestade.

Nancy Bellei aponta o dedo para problemas crônicos:

  • Vigilância capenga: A capacidade de detectar vírus novos rapidamente ainda é insuficiente. Demora-se tempo demais para identificar ameaças.
  • Falta de investimento: Dinheiro para pesquisa e desenvolvimento de vacinas e tratamentos some como água no deserto quando a crise some dos holofotes.
  • Descoordenação política: A politicagem de sempre atrapalha a resposta rápida e unificada que uma emergência de saúde exige.

Não é brincadeira. A gente fica refém de um sistema que parece mais interessado em apagar incêndio do que em instalar alarmes de fumaça.

E Agora, José?

A pergunta que não quer calar: o que fazer? Segundo a especialista, não é questão de se uma nova pandemia vai acontecer, mas quando. A globalização e a forma como invadimos espaços naturais tornam isso quase uma certeza matemática.

Precisamos urgentemente:

  1. Investir pesado em vigilância genômica e em laboratórios de ponta.
  2. Criar um plano nacional de resposta a pandemias que seja claro, ágil e—acredite—seguido à risca.
  3. Valorizar os profissionais de saúde, que são a espinha dorsal de qualquer batalha contra vírus.

Ignorar isso é assinar um atestado de burrice coletiva. A Dra. Bellei não está sendo alarmista—está sendo realista. E o realismo, às vezes, dói.

Enquanto isso, o cidadão comum fica naquele limbo: torce para o pior não acontecer, mas sabe, no fundo, que se acontecer, a bagunça será grande. Esperar pelo melhor, mas se preparar para o pior, não é mesmo? Só que aqui a gente nem para o pior está preparado.