
Funcionários do serviço de verificação de óbitos de São Paulo estão denunciando a falta de estrutura e condições precárias de trabalho. Segundo relatos, corpos estão sendo empilhados em salas inadequadas, e familiares enfrentam esperas de até 10 horas para a liberação dos corpos.
Condições alarmantes
Os profissionais relatam que a superlotação e a falta de equipamentos básicos estão tornando o trabalho insuportável. "É desumano", afirma um funcionário que preferiu não se identificar. "Os corpos ficam amontoados, e não temos espaço para trabalhar."
Impacto nas famílias
Além dos desafios enfrentados pelos funcionários, as famílias dos falecidos sofrem com a demora no processo. Muitas vezes, os parentes precisam esperar horas a fio para dar sequência aos trâmites funerários, agravando o sofrimento em um momento já delicado.
Falta de investimento
A situação reflete a falta de investimento em infraestrutura e recursos humanos no setor. Especialistas alertam que a negligência pode levar a consequências ainda mais graves, como o aumento de riscos sanitários e a desumanização do atendimento.
O que diz o governo?
Até o momento, as autoridades não se pronunciaram sobre as denúncias. A população aguarda medidas urgentes para resolver o problema e garantir um serviço digno tanto para os profissionais quanto para as famílias.