Imagine uma instituição que já faz parte da paisagem — e da torneira — de uma cidade inteira. Pois é exatamente isso que o DMAE representa para Poços de Caldas. São sessenta anos! Sessenta anos garantindo que a água chegue cristalina na casa de cada morador e que o esgoto tenha um destino adequado, longe de contaminar o meio ambiente.
Nada disso aconteceu por acaso. Olhando para trás, a evolução foi brutal. De estruturas simples a um sistema moderno e tecnológico, que hoje atende uma população que praticamente triplicou desde a fundação. A meta sempre foi clara: universalizar o acesso. E os números mostram que deram conta do recado — mais de 99% da cidade com água tratada e quase 94% com coleta de esgoto. Isso é pra comemorar, ou não é?
Mais do que tubos e bombas: um compromisso com o futuro
Mas engana-se quem pensa que o trabalho para por aí. O DMAE não só entrega um serviço essencial, como também cuida dele do início ao fim. Das nascentes protegidas às Estações de Tratamento de Esgoto que devolvem a água limpa aos rios, cada etapa é fiscalizada com rigor. E olha, não é pouca coisa: são quase 1.700 km de rede de água e esgoto espalhados pela cidade. Uma verdadeira artéria subterrânea que mantém a saúde pública em dia.
E não para. Novos investimentos não param de chegar — como a recente ampliação do sistema de esgoto no distrito de Vila Rica. Quem mora lá sente na pele a diferença. É qualidade de vida que se vê, mas também que não se vê: porque o que é bem feito, funciona sem alarde.
Desafios? Muitos. Mas a missão segue firme
Claro, nem tudo são flores. Manter uma estrutura dessa exigiu — e exige — muito suor e planeamento. Chuvas, crescimento urbano desordenado, alterações climáticas… Tudo isso mexe com o sistema. Mas a equipe do DMAE aprendeu a lidar. Com tecnologia, com manutenção preventiva e, principalmente, com muito trabalho de formiguinha ano após ano.
E a população percebe. Sabe aquele orgulho de ter um serviço público que funciona? Pois é. Em Poços de Caldas, água boa saindo da torneira e esgoto tratado não são privilégio: são realidade. Uma conquista coletiva que completa seis décadas e promete muitas outras pela frente.
Que venham os próximos sessenta!
