
Parece que o Acre finalmente vai respirar um pouco mais aliviado quando o assunto é saúde pública. Quase R$ 5 milhões estão a caminho dos cofres municipais — dinheiro que vai direto para a compra daqueles equipamentos hospitalares que tanto faltam por lá.
E não é promessa de político em ano eleitoral, viu? O Ministério da Saúde já sacramentou o repasse de R$ 4.987.500,00 (sim, cada centavo conta) para 18 cidades acreanas. A lista inclui desde a capital Rio Branco até municípios menores que vivem no sufoco com postos de saúde precários.
Onde o dinheiro vai parar?
Se você acha que verba pública some sem deixar rastro, desta vez tem mapa marcado:
- Rio Branco — leva a fatia mais suculenta: R$ 1,3 milhão
- Cruzeiro do Sul — não fica atrás com R$ 850 mil
- Outras 16 cidades dividem o restante — valores entre R$ 50 mil e R$ 200 mil
Detalhe curioso: Tarauacá e Feijó, que vivem brigando por recursos, receberam exatamente o mesmo valor (R$ 187,5 mil cada). Coincidência ou estratégia para evitar briga? Você decide.
O que vai mudar na prática?
Enquanto alguns estados discutem robôs cirúrgicos de última geração, no Acre a realidade é outra. O dinheiro deve comprar:
- Aparelhos de ultrassom que não parem de pifar
- Maca que não balance como rede de pescador
- Estetoscópios que realmente permitam ouvir o coração dos pacientes
Brincadeiras à parte, a verba tem destino certo: equipamentos básicos que fazem falta no dia a dia. "É como trocar o motor de um carro velho — não vira Ferrari, mas pelo menos para de quebrar no meio do caminho", comentou um enfermeiro que preferiu não se identificar.
Ah, e tem um detalhe que ninguém fala: parte desse dinheiro vem de emendas parlamentares. Sim, aquelas que todo político usa como cartão de visitas nas eleições. Só que desta vez, parece que o jogo virou.