
A busca por corpos musculosos e "perfeitos" nas redes sociais tem se tornado um gatilho para o desenvolvimento de transtornos alimentares, segundo especialistas. A exposição constante a imagens de corpos considerados ideais pode levar a comparações prejudiciais e comportamentos compulsivos.
O impacto das redes sociais na autoimagem
Com a popularização de plataformas como Instagram e TikTok, a pressão por um físico "definido" e "sarado" aumentou significativamente. Muitos usuários, especialmente jovens, passam horas consumindo conteúdo fitness e dietas restritivas, muitas vezes sem acompanhamento profissional.
Os riscos dos padrões irreais
"Quando as pessoas se comparam com influencers que mostram apenas momentos selecionados e editados, isso pode gerar frustração e ansiedade", explica a psicóloga Ana Paula Souza. Ela alerta que essa busca obsessiva pode levar a distúrbios como anorexia, bulimia e vigorexia.
Sinais de alerta
- Preocupação excessiva com calorias e peso
- Exercícios físicos compulsivos
- Isolamento social
- Mudanças bruscas de humor
Se você ou alguém próximo apresenta esses comportamentos, é importante buscar ajuda de profissionais de saúde mental e nutricionistas.
Como manter uma relação saudável com o corpo
- Siga perfis que promovam a diversidade corporal
- Lembre-se que as redes sociais mostram uma realidade editada
- Pratique exercícios por saúde, não apenas por estética
- Consulte profissionais antes de iniciar dietas restritivas
O caminho para o bem-estar deve priorizar a saúde física e mental, não apenas a aparência. As redes sociais podem ser aliadas quando usadas com consciência e moderação.