Bebê com suspeita de tuberculose recebe alta e emociona Juiz de Fora
Bebê com suspeita de tuberculose recebe alta em Juiz de Fora

Numa reviravolta que deixou até os médicos surpresos, a pequena guerreira de apenas alguns meses — cujo caso tinha levantado alerta na região — finalmente deixou o hospital nesta segunda-feira (15). A suspeita de tuberculose, que mantinha a família em suspense, não se confirmou. E olha que a criançinha deu trabalho, hein? Teve que enfrentar uma bateria de exames (aqueles que até adulto torce o nariz) antes da liberação.

"Parecia um passarinho frágil naquela incubadora", lembra a mãe, aliviada, enquanto ajustava o gorrinho cor-de-rosa na cabecinha da filha. Os profissionais do Hospital Regional de Juiz de Fora — esses anjos de jaleco — não escondiam a satisfação. Afinal, quem não torce por um final feliz quando o paciente cabe num berço?

O susto que virou alívio

Quando os primeiros sintomas apareceram — febre insistente, aquela tosse que não dava trégua — ninguém imaginava o turbilhão que viria. Tuberculose em bebê? A doença, que muita gente acha coisa do passado, ainda assombra quando menos se espera. Mas a rapidez no diagnóstico (e uma pitada de sorte) fez toda diferença.

  • Dia 1: Internação às pressas, pais desesperados
  • Dia 3: Exames preliminares apontam para infecção pulmonar
  • Dia 7: Suspeita de tuberculose gera protocolo especial
  • Dia 14: Contra-exames negativam a hipótese

E não é que no final das contas era "apenas" uma pneumonia atípica? — brinca o pneumologista responsável, aliviando o clima. Mas faz questão de alertar: "Nunca subestimem sintomas respiratórios em crianças. Melhor pecar pelo excesso".

Lições que ficam

Enquanto a família organizava as malinhas — sim, bebê viaja como rainha, com direito a trouxinha de fraldas e bichinhos de pelúcia — a equipe médica aproveitou para dar um puxão de orelha educativo. Vacinas em dia? Check. Atenção a sinais incomuns? Double check. E claro, aquele recado que todo mundo ouve mas poucos levam a sério: ambientes arejados evitam boa parte dos problemas.

Ah! E pra quem acha que hospital público não funciona, essa história dá uma bela resposta. Do SUS que — pasmem — acerta mais do que erra, mesmo com todas as dificuldades. A pequena paciente, agora recuperada, é a prova viva.