Idoso de 90 anos com Alzheimer desaparece em chácara de Araguaína: família pede ajuda
Idoso com Alzheimer desaparece em Araguaína há 3 dias

Imagine o desespero de uma família que, de repente, se vê sem notícias de um ente querido. Pois é exatamente isso que aconteceu com os parentes de um senhor de 90 anos — vamos chamá-lo de Seu Antônio, porque nomes importam — que simplesmente sumiu do mapa. E olha que não estamos falando de um jovem aventureiro, mas sim de um nonagenário frágil, que enfrenta os desafios diários do Alzheimer.

A história, que parece saída de um daqueles filmes dramáticos que a gente vê na TV, aconteceu numa chácara nos arredores de Araguaína. Três dias se passaram desde o último contato. Três longos dias de angústia, noites mal dormidas e telefonemas a todos os cantos possíveis.

Como tudo aconteceu?

Segundo relatos da família — e aqui a gente precisa dar um crédito a essas pessoas que estão vivendo um verdadeiro pesadelo —, Seu Antônio estava sob os cuidados de parentes quando desapareceu. Num descuido de minutos, ele simplesmente evaporou. O Alzheimer, essa doença traiçoeira que rouba memórias e desorienta até as pessoas mais lúcidas, provavelmente fez com que ele se perdesse no próprio quintal.

E não é como se estivéssemos falando de uma área pequena. Chácaras, como todo mundo sabe, têm terrenos extensos, mato, possíveis armadilhas naturais. Um verdadeiro labirinto para quem já não consegue se localizar direito.

A busca não para

A família, claro, não ficou de braços cruzados. Vizinhos foram acionados, a polícia notificada, até grupos de voluntários começaram a se mobilizar. Mas, até agora, nada. Nenhum vestígio, nenhuma pista concreta.

"É como procurar uma agulha num palheiro", desabafou uma das filhas, que preferiu não se identificar. A voz dela tremia — quem não tremeria? — enquanto descrevia as roupas que o pai vestia no dia do desaparecimento: calça jeans, camisa xadrez e um chapéu de palha, daqueles que protegem do sol causticante do Tocantins.

O que fazer nesses casos?

Especialistas em desaparecimentos — sim, existe gente que estuda isso — recomendam algumas ações imediatas:

  • Contatar todas as pessoas próximas que possam ter informações
  • Percorrer os locais habituais da pessoa, mesmo que pareçam óbvios
  • Divulgar fotos recentes em redes sociais e grupos locais
  • Acionar as autoridades o mais rápido possível

No caso de idosos com Alzheimer, o tempo é crucial. Cada hora perdida diminui as chances de um desfecho feliz. E ninguém quer pensar no pior, mas... bem, você entende.

Enquanto isso, em Araguaína, a comunidade se une numa corrente de solidariedade. Postos de buscas foram montados, carros de som percorrem as redondezas, e até drones estão sendo usados para vasculhar áreas de difícil acesso. Porque no fim das contas, quando um idoso desaparece, não é só uma família que sofre — é toda uma cidade que sente o baque.

Se alguém tiver qualquer informação — mesmo que pareça insignificante —, por favor, não hesite em contatar as autoridades locais. Às vezes, o menor detalhe pode fazer toda a diferença.