
Imagine daqui a 20 anos. Você abre uma gaveta empoeirada e encontra uma carta escrita hoje. O que gostaria de ler nela? Dinheiro acumulado? Metas profissionais alcançadas? Ou algo mais... humano?
Pois é. A gente se perde tanto no corre-corre do dia a dia que esquece do essencial. Aquelas conversas à mesa de jantar que duram até tarde. O abraço apertado depois de um dia difícil. O silêncio confortável entre duas pessoas que se entendem sem palavras.
O que realmente fica
Parece clichê, mas não é. Quando a poeira baixa, o que sobra são as conexões genuínas. Aquele professor que mudou sua forma de ver o mundo. O amigo que apareceu no momento certo. Até aquele estranho no ônibus que te fez rir num dia cinza.
E sabe o que é mais curioso? A gente sabe disso tudo. No fundo, sabe. Mas insiste em priorizar o urgente em vez do importante. Como se houvesse um prêmio para quem acumula mais estresse.
Escrevendo para o eu do futuro
Experimente pegar um papel hoje — sim, desses de verdade, que dá para dobrar e guardar na carteira. Escreva sobre:
- Um momento simples que te fez feliz esta semana
- Algo que aprendeu sobre si mesmo recentemente
- Um medo que superou (ou que ainda trava você)
Nada de metas SMART ou planos de carreira. Escreva como se estivesse conversando com um velho amigo. Porque no fim das contas, é isso que você estará lendo daqui a duas décadas.
Ah, e não se preocupe em parecer profundo ou poético. O futuro você vai adorar até os erros de português — porque serão prova de que você era humano, não um robô perfeito.