
O assunto que pegou fogo nas redes sociais esta semana não foi meme, não foi trend do TikTok — foi uma entrevista do eterno Stênio Garcia. O ator, de 91 anos, soltou a bomba: fez harmonização peniana. E o Brasil, claro, pirou.
Mas calma lá. Antes de sair compartilhando fake news ou fazendo piadinhas (que já rolaram aos montes), que tal entender o que realmente significa esse procedimento? Conversamos com um urologista de respeito pra desvendar o caso.
O que diabos é harmonização peniana?
Parece nome de tratamento estético pra pênis — e basicamente é isso mesmo. Só que com muito mais polêmica e riscos do que a galera imagina. O médico explica:
- Não é aumento peniano: Esquece aquela história de "ganhar centímetros". O foco é preenchimento com ácido hialurônico.
- Não é cirurgia: Aplicação feita com agulha, em consultório. Mas dóe? Dói, sim. Ninguém disse que seria passeio no parque.
- Não é pra todo mundo: Tem indicações específicas, como correção de assimetrias. Virou moda? Infelizmente, sim.
"O problema é que virou status entre jovens que nem precisam", dispara o especialista. "E muitos caem em clínicas duvidosas prometendo milagres."
Os perigos que ninguém conta
Não é só questão de vergonha na hora do banho. O médico alerta:
- Risco de necrose (sim, tecido morrendo)
- Deformidades permanentes
- Perda de sensibilidade
- Infecções graves
E o pior? Tem lugar aplicando sem nem pedir exames antes. "É brincar com fogo na região mais sensível do homem", comenta o doutor, visivelmente irritado com a banalização do procedimento.
E o Stênio Garcia nessa história?
O veterano ator jogou lenha na fogueira ao contar na boa que fez o tal procedimento. "Fiquei novinho", brincou. Só que — atenção — ele tem 91 anos! Caso totalmente diferente de um jovem de 20 e poucos correndo atrás disso por insegurança.
"Na terceira idade, pode ajudar em casos específicos de atrofia", explica o médico. "Mas virou moda por causa de redes sociais e pornografia."
E aí? Vale o risco? Você colocaria a "joia da família" na mão de qualquer um por vaidade? O debate tá aberto — e a polêmica, longe de acabar.