Não é brincadeira não. Os caras que botam a mão na massa — ou melhor, no volante — pra manter Teresina limpa simplesmente disseram "chega". Desde essa segunda-feira (21), uma turma de caminhoneiros responsáveis pela coleta de resíduos na capital do Piauí parou tudo. Motivo? Salários que parecem ter virado fumaça.
Segundo relatos que circulam entre os trabalhadores, alguns colegas estão há mais de dois meses sem ver a cor do dinheiro. E olha que não é pouco: estamos falando de valores que ultrapassam R$ 5 mil por cabeça. Dá pra entender a revolta, né?
O que dizem os envolvidos?
Um dos motoristas, que preferiu não se identificar (medo de represália, você me entende), soltou a franga: "A gente tá sendo feito de palhaço. Trabalha igual condenado, gasta com combustível do próprio bolso, e no fim fica no prejuízo". Outros reclamam que nem os vale-transportes estão sendo pagos direito — coisa que, convenhamos, é o mínimo do mínimo.
Do outro lado, a empresa responsável — a Ambiental — jura de pés juntos que está correndo atrás do prejuízo. Dizem que problemas com repasses do poder público atrasaram tudo, mas prometem regularizar a situação "o mais rápido possível". Só que, como diz o ditado, "promessa é dívida", e a paciência dos trabalhadores já esgotou.
E a população? Como fica?
Bom, enquanto esse cabo-de-guerra não se resolve, os teresinenses começam a sentir na pele — ou melhor, no nariz — as consequências. Já tem relato de lixo acumulando em alguns bairros, e o cheiro não tá nada agradável. "Parece que voltamos aos tempos de colônia", brincou (ou não) uma moradora da zona Leste, enquanto tentava tampar o nariz com o lenço.
O sindicato da categoria já marcou reunião com a prefeitura pra essa quarta. Será que rola um acordo? Ou a coisa vai esquentar ainda mais? Fica o suspense...
