
Uma operação do Ministério do Trabalho resgatou 57 trabalhadores que estavam em condições análogas à escravidão em uma propriedade rural no estado da Bahia. A ação ocorreu nesta semana e revelou situações de extrema precariedade.
Condições degradantes
Segundo as autoridades, os trabalhadores viviam em alojamentos insalubres, sem acesso à água potável e em condições de higiene totalmente inadequadas. Muitos relatavam jornadas exaustivas e falta de equipamentos de proteção individual.
Como funcionava a exploração
- Salários abaixo do mínimo legal
- Alojamentos superlotados e sem condições básicas
- Falta de registro em carteira
- Restrição de liberdade
Reação das autoridades
O caso foi classificado como trabalho análogo à escravidão pelo grupo móvel de fiscalização. Os trabalhadores resgatados receberão todos os direitos trabalhistas devidos, incluindo seguro-desemprego especial.
"Este é mais um caso que mostra como o trabalho escravo contemporâneo ainda persiste no país", afirmou um dos auditores fiscais envolvidos na operação.
Próximos passos
A propriedade rural foi autuada e o empregador poderá responder criminalmente. O Ministério Público do Trabalho já iniciou investigações sobre o caso.