Maranhão de Luto: Pastor e Ex-Deputado Cavalcante Morre aos 65 Anos
Maranhão: morre ex-deputado e pastor Cavalcante, 65 anos

Um silêncio pesado paira sobre o cenário político e religioso do Maranhão. Neste sábado, 21 de setembro, partiu um daqueles nomes que a gente simplesmente imagina que sempre vão estar por aí. O pastor e ex-deputado estadual Cavalcante morreu, aos 65 anos. A notícia, ainda sem muitos detalhes sobre a causa, chegou como um daqueles telefonemas inesperados que viram o mundo de cabeça para baixo.

Não era só um político. Era uma figura que teimava em cruzar a linha entre a fé e o serviço público, um sujeito que construiu sua trajetória com um pé no púlpito e outro na Assembleia Legislativa. E cá entre nós, essa mistura sempre rendeu histórias – algumas polêmicas, outras inspiradoras. Como todo mundo que escolhe viver em público, ele tinha seus admiradores ferrenhos e seus críticos mais severos.

Uma Vida Entre a Fé e a Política

Que fim de semana triste, hein? Cavalcante deixa para trás uma carreira que, convenhamos, era pura expressão de uma certa forma de fazer política no Nordeste. Aquela onde a rede de contatos pessoais e a liderança comunitária frequentemente se entrelaçam. Ele não era um desconhecido; sua voz ecoava tanto nos plenários quanto nos cultos, um dualismo que definiu boa parte de sua vida pública.

Os detalhes sobre o falecimento ainda são escassos – a família deve divulgar mais informações nas próximas horas. Mas uma coisa é certa: uma página da história recente do estado foi virada. Aos 65 anos, ele tinha ainda muita lenha para queimar, seja no ministério pastoral ou em eventuais projetos futuros. A morte chega sem pedir licença, não é mesmo?

O Vazio que Fica

É impossível não pensar no que fica. Para além dos discursos oficiais e das notas de pesar, fica a lembrança de um homem público que, de uma forma ou de outra, marcou seu tempo. Seja pela defesa de bandeiras específicas, pelo trabalho na Assembleia, ou pelo aconselhamento spiritual que oferecia a tantos.

O Maranhão, esse estado tão complexo e cheio de contrastes, perde hoje mais uma voz. O legado de Cavalcante, como o de qualquer pessoa, será lembrado de formas diferentes por cada cidadão que cruzou seu caminho. Para alguns, terá sido um guia. Para outros, um adversário. Para a história, será mais um capítulo na longa e intricada relação entre religião e poder no Brasil.

O que importa agora, talvez, seja respeitar o luto daqueles que o amavam. A família, os fiéis, os colegas de parlamento. A morte sempre chega de supetão, e o silêncio que se segue é o único tributo verdadeiro, pelo menos por enquanto.