
Não bastassem os casos de violência que assustaram a comunidade acadêmica recentemente, a UFSC agora enfrenta um novo desafio: os recursos para segurança estão sendo drasticamente reduzidos. Parece piada de mau gosto, mas é a pura realidade.
Segundo fontes internas, o setor de vigilância da universidade foi incluído na lista de cortes — uma decisão que deixou muitos de queixo caído. "É como tirar o colete salva-vidas de um náufrago", desabafa um funcionário que preferiu não se identificar.
O cenário atual
Nos últimos meses, o campus foi palco de:
- Roubos a estudantes no entorno
- Assaltos em plena luz do dia
- Casos de violência sexual
E agora, justamente quando a segurança deveria ser prioridade máxima, vem o golpe: menos dinheiro, menos efetivo, menos equipamentos. Alguém aí está fazendo as contas erradas, ou é impressão minha?
Reações da comunidade
Professores estão alarmados. "Já tive aluno assaltado na saída da aula noturna", conta uma docente do Centro de Filosofia. "Como vou me sentir segura sabendo que há menos vigilantes nas rondas?"
Estudantes, por sua vez, organizam protestos. "Não é justo pagar com nossa segurança pelos cortes do governo", dispara um líder estudantil, enquanto prepara novo ato para a próxima semana.
Ah, a ironia: no mesmo mês em que o MEC anuncia "medidas para proteção das universidades", a UFSC recebe menos verba para cuidar exatamente disso. Coerência zero.