
Eis que o mundo dá voltas, e às vezes nem tanto. Alexandre Padilha, aquele que já comandou o Ministério da Saúde por aqui, simplesmente abortou a missão de viajar para Nova York. O motivo? Aquelas tais restrições migratórias que ainda ecoam da era Trump — sim, aquelas mesmas.
Não deixa de ser irônico, não é? Um ex-representante máximo da saúde brasileira barrado por medidas que, vamos combinar, sempre foram polêmicas e alvo de críticas globais. Parece que o fantasma do governo anterior dos EUA ainda assombra alguns corredores.
O plano era embarcar para participar de um evento internacional, desses que a gente sabe que rendem bons contatos e debates acalorados. Mas aí, esbarrou na burocracia — ou seria na ideologia? — que persiste. Alguém aí duvida que a política internacional é um jogo de xadrez com peças grudadas?
A informação foi confirmada por fontes próximas ao político, que preferiram não se identificar — coisa típica quando o assunto é delicado. E olha, não é pra menos. A relação entre Brasil e Estados Unidos sempre foi daquelas que oscila entre o amor e o ódio, e essa não é a primeira vez que um brasileiro esbarra em obstáculos do tipo.
Mas calma, não foi algo pessoal. Pelo menos é o que dizem. As tais restrições atingem um leque de nacionalidades e perfis, e Padilha, infelizmente, entrou na lista. Azar? Má sorte? Ou reflexo de um mundo cada vez mais cheio de barreiras invisíveis?
Ah, e a reação dele? Discreto, como de costume. Não fez alarde, não deu entrevista bombástica. Apenas reorganizou a agenda e seguiu com os compromissos por aqui. Mas dá pra imaginar a frustração, né? Nova York não é exatamente o interior da Pomerânia.
O caso reacende a discussão sobre até que ponto medidas de imigração — principalmente aquelas com cheiro de disputa política — afetam não só cidadãos comuns, mas também figuras públicas. Será que um dia a gente volta a viajar sem levar a política na bagagem?
Enquanto isso, Padilha fica por aqui. E Nova York, bem… Nova York segue sendo Nova York. Só que sem ele desta vez.