São Paulo se Move nos Bastidores: Lucas e Oscar Podem Decidir Contra a LDU
São Paulo busca recuperar Lucas e Oscar para final

O clima no CT da Barra Funda é de um misto de esperança ansiosa e trabalho intenso. Sim, o São Paulo corre contra o tempo – e contra o próprio corpo dos seus jogadores – para ter duas das suas armas mais letais em condições de entrar em campo naquela que pode ser a noite mais importante da temporada.

Lucas Moura e Oscar. Dois nomes que fazem a torcida sonhar, mas que recentemente têm vivido mais no departamento médico do que no gramado. A questão que paira no ar, mais densa que o nevoeiro paulistano de inverno, é: será que dão tempo?

Pois bem, vamos aos fatos, mas sem aquele jeitão robótico de quem só lê um boletim médico. Lucas, aquele que já correu na Premier League, tá com uma lesão muscular na coxa. Chato pra caramba, todo mundo sabe. O Oscar, por sua vez, tá se recuperando de uma pubalgia – aquela dor chata no baixo ventre que teima em não ir embora.

Uma Corrida Contra o Relógio (e a Dor)

A diretoria, claro, não fala outra coisa. O foco total é a recuperação. E não é um "foco" qualquer da boca pra fora, é aquela coisa de virar a noite, de acompanhar cada passo, cada aplicação de gelo, cada sessão de fisio. Eles sabem, melhor que ninguém, que ter ou não ter esses caras pode ser a diferença entre levantar um caneco e voltar de mãos vazias.

O plano, entre um café e outro da comissão, é ambicioso. A ideia é que ambos voltem a treinar com o grupo… quando? Lá pela segunda-feira que antecede o jogo. É apertado, hein? Muito apertado. Dá um frio na barriga só de pensar. É praticamente um teste de fogo: se aguentarem treinar forte, a vaga no avião para o Equador fica mais perto.

E Se Não Der?

Aqui é onde a coisa fica interessante. O São Paulo não é um time de um homem só, nem de dois. O elenco tem profundidade, e o técnico Rogério Ceni – a raposa velha do negócio – já deve ter um plano B, C e até D na manga. Mas convenhamos: ninguém quer entrar numa final sem os seus melhores. É como ir pra uma guerra sem a sua arma mais precisa.

O sentimento por dentro do clube? Cauteloso, mas com um fundo de otimismo teimoso. Eles vão fazer de tudo, tudo mesmo, para que esses dois craques estejam lá. A torcida, claro, já está fazendo a sua parte: milhares de posts nas redes sociais, vibrações positivas, aquele ritual supersticioso de sempre. A fé move montanhas, e no futebol, às vezes, move também músculos encurtados.

Restam poucos dias. A contagem regressiva já começou. Em São Paulo, a esperança é a última que se perde, mas o trabalho duro é o que vem primeiro. Todos de olho no laudo, no gramado e no céu – torcendo para que as estrelas do time estejam alinhadas em Quito.