Numa reviravolta que pegou todo mundo de surpresa, o deputado estadual Sargento Lima (PL) voltou para a Unidade de Terapia Intensiva. A coisa aconteceu no Hospital Municipal São José, em Joinville, menos de 24 horas depois dele ter recebido alta médica. Sim, você leu direito: o parlamentar tinha acabado de sair do hospital quando seu quadro de saúde decidiu dar uma piorada inesperada.
Segundo as informações que consegui apurar — e olha, não foi fácil — a equipe médica não está muito de brincadeira. Eles mantêm o deputado sob observação rigorosa, monitorando cada batimento cardíaco como se fosse o último. A situação é séria, muito séria mesmo.
O que diabos aconteceu?
Pois é, a pergunta que não quer calar. A assessoria do deputado soltou uma nota bem genérica, daquelas que mais confundem do que explicam. Dizem que "há necessidade de acompanhamento contínuo" e que "novos exames serão realizados". Me poupe! Isso é o mesmo que não dizer nada, não acham?
O que sabemos de concreto? Bom, a internação original aconteceu no último domingo (25). Lima deu entrada no hospital reclamando de uma dor no peito que não dava trégua — coisa que assustaria qualquer um, convenhamos. Os médicos correram, fizeram os procedimentos de praxe, e chegaram a dar alta na segunda-feira (26). Só que o alívio durou menos que sorvete no sol do meio-dia.
A política em suspenso
O estado de saúde do deputado criou um clima de apreensão nos corredores da Assembleia Legislativa. Colegas de parlamento não param de mandar mensagens de apoio — alguns genuínos, outros só por educação, porque política é assim mesmo.
Lima não é qualquer um por lá. Ele preside a Comissão de Segurança e serve como suplente na Comissão de Agricultura. Ou seja, sua ausência mexe com o funcionamento da casa. E mexe bastante.
O prefeito de Joinville, Adriano Silva, não perdeu tempo e já se manifestou publicamente. Disse estar "acompanhando de perto a situação" e desejou "pronta recuperação" ao deputado. Mas entre nós, todo mundo sabe que quando político fala assim, é porque a coisa está feia.
Enquanto isso, a família do parlamentar mantém um suspense danado. Eles preferem não dar detalhes — o que é compreensível, ninguém é obrigado a expor a própria saúde — mas essa falta de informação só aumenta a ansiedade de quem torce por sua melhora.
Agora é esperar. Esperar e torcer para que os médicos consigam reverter esse quadro o mais rápido possível. Porque no fundo, independentemente de posição política, saúde é algo que une todo mundo. Ou pelo menos deveria unir.
