
Olha só que barraco que quase se armou nas redes sociais essa semana. Circulou por aí um boato assustador — e totalmente furado, diga-se de passagem — sobre um suposto surto de HIV entre jovens baianos. A coisa viralizou rápido, como sempre acontece com essas notícias bombásticas (e falsas).
Mas aí entrou em cena a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), pra botar os pingos nos is. E foi categórica: não existe nenhum surto, nenhum registro anormal de casos, nada que comprove essa história.
Onde será que essa fake news nasceu?
Pois é, ninguém sabe ao certo. O que se sabe é que a notícia falsa começou a circular de forma suspeita, sem fonte confiável, sem dados oficiais — só o alarde mesmo. E olha, não é de hoje que esse tipo de coisa acontece, né? Às vezes parece que inventam essas histórias só pra criar pânico.
A Sesab, claro, não deixou barato. Emitiu uma nota oficial deixando tudo bem claro: a informação é falsa e não tem nenhum fundamento na realidade epidemiológica do estado. E ainda fez um alerta importante: compartilhar desinformação sobre saúde é perigoso e pode atrapalhar muito o trabalho de prevenção real.
E agora, como fica a prevenção?
Longe de criar alarme, o momento é de reforçar o que realmente importa: a informação de qualidade. A secretaria lembrou que a Bahia, assim como todo o país, tem tido sucesso nos programas de controle do HIV/AIDS, com amplo acesso a teste, tratamento e profilaxias.
Mas é claro — e isso é importante demais — que ninguém pode baixar a guarda. Prevenção, camisinha, acompanhamento médico… tudo isso segue sendo essencial. Só que sem susto, sem histeria. Com responsabilidade.
E aí, vale a reflexão: será que a gente não deveria checar melhor antes de repassar uma notícia dessas? Às vezes um clique sem pensar pode alimentar um boato sem pé nem cabeça.
Fica o recado: na dúvida, busque fontes oficiais. Não espalhe terror. E cuide-se — com informação verdadeira também.