Crise na Saúde de Campo Grande: Demissão de Secretária gera cobrança por transparência na gestão
Crise na saúde de Campo Grande: demissão gera cobrança

E aí, Campo Grande? A situação na saúde pública da capital virou um verdadeiro vespeiro político — e ninguém parece saber direito onde isso vai parar.

A exoneração da secretária municipal de Saúde, Tânia Regina Comerlato, na última sexta-feira, pegou todo mundo de surpresa. Do dia para a noite, sem aviso prévio, sem explicações convincentes. Aquele silêncio que fala mais alto que gritaria.

E olha, a Câmara Municipal não ficou nada satisfeita com essa jogada. Os vereadores — de diversos partidos, diga-se — estão exigindo transparência total nessa troca de comando. Afinal, saúde pública não é brincadeira de criança, é coisa séria que afeta milhares de pessoas todos os dias.

Conselho de Saúde entra na roda

Pra piorar a situação — ou melhorar, dependendo do ponto de vista — o Conselho Municipal de Saúde também resolveu botar a boca no trombone. Eles formalizaram por escrito a preocupação com a falta de clareza na gestão da pasta.

Não é pra menos, né? Mudança brusca no meio de tantos desafios... Unidades de saúde com problemas, filas intermináveis, medicamentos em falta. Uma verdadeira tempestade perfeita.

O que diz a prefeitura?

Bom, oficialmente, a administração municipal alega que a exoneração foi "uma decisão de gestão". Daquelas respostas padrão que não explicam nada, mas soam bem no papel. Só que no mundo real, onde as pessoas dependem do SUS, essa conversa não cola mais.

O prefeito — que também é médico, ironicamente — agora segura nas mãos um problema que pode definir seu mandato. A pressão aumenta a cada hora que passa sem explicações convincentes.

E no meio disso tudo, quem mais sofre é a população. Aquela senhora que precisa de seu remédio de pressão, o jovem que busca atendimento no posto, a mãe com criança febril. Gente real esperando por respostas que não chegam.

O que vai acontecer agora? Bom, a bola está com o prefeito. Transparência ou mais crise? Só o tempo — e a pressão popular — vão dizer.