Eis uma daquelas histórias que fazem a gente coçar a cabeça e pensar: será que tá tudo mesmo dentro dos conformes? Um vereador do PL em Santa Catarina — sim, aquele partido do ex-presidente — foi pego com a boca na botija recebendo bolsa de estudos numa universidade pública. E olha que a grana não era pouca: R$ 700 mensais.
Mas calma lá, porque o homem já veio com o discurso na ponta da língua. Segundo ele, tudo foi feito na maior transparência. "Fui aprovado em processo seletivo como qualquer outro aluno", disparou, com aquela cara de paisagem de quem tá acostumado a levar bordoada da mídia.
A polêmica em detalhes
O caso veio à tona depois que a oposição resolveu fuçar a vida pregressa do parlamentar. Descobriram que, entre 2019 e 2021, o nobre edil recebeu bolsa do programa de extensão universitária. O valor? Nada menos que R$ 16.800 no total.
- Valor da bolsa: R$ 700/mês
- Período: 2 anos
- Total recebido: R$ 16.800
Pra piorar — ou melhorar, dependendo do ponto de vista — a universidade em questão é a mesma onde o político hoje dá aulas como professor substituto. Coincidência? Ele diz que sim. Os críticos, claro, torcem o nariz.
A defesa do vereador
"Isso é perseguição política!" — o grito de guerra de quase todo político encurralado. O vereador argumenta que cumpriu todos os requisitos do edital à risca. E ainda soltou uma pérola: "Se tivesse algo errado, minha matrícula teria sido cancelada".
Mas sabe como é né? Quando o assunto é dinheiro público, o povo fica com o olho mais gordo que torcedor na final do campeonato. Ainda mais quando o beneficiado é justamente quem deveria zelar pelo bom uso dos recursos.
O outro lado da moeda
A reitoria da universidade saiu do modo "não fui eu" e confirmou: o processo seletivo foi limpo como álcool gel. Mas deixou escapar que o programa tinha como foco principal alunos de baixa renda. E aí, será que nosso vereador se encaixava nesse perfil?
O Ministério Público já está com o radar ligado. Promotor de plantão já avisou que vai esmiuçar os critérios de seleção com lupa. Enquanto isso, nas redes sociais, o debate esquenta:
- "Isso é o Brasil que a gente conhece: os que têm mais, recebem mais"
- "Se cumpriu os requisitos, qual o problema? Inveja é fogo"
- "Cadê a auditoria nesses programas de bolsa?"
No meio dessa confusão toda, uma coisa é certa: o caso promete render muita lenha para a fogueira política nos próximos dias. E você, o que acha? Manda a real aí nos comentários!
